Nas briófitas, a fase duradoura é a gametofítica e a fase temporária é a esporofítica. Quando observamos um musgo verde, com rizóides, caulóides e filóides, estamos observando um gametófito. Nesses vegetais, o esporófito depende do gametófito para nutrição, vivendo sobre ele.
Os gametófitos são dióicos, haplóides (possuem sexos separados) e produzem gametas, também haplóides, por mitose. Da fusão do gameta masculino com o feminino surge o embrião diplóide. Do desenvolvimento do embrião sobre o gametófito feminino, surge o esporófito diplóide que produz esporos haplóides através da meiose. Os esporos maduros são liberados e quando caem no solo, germinam e formam um novo gametófito (n).
Nas pteridófitas as plantas perenes contendo raízes, caules e folhas, correspondem ao esporófito. Estas plantas desenvolvem pequenas estruturas circulares distribuídas regularmente pela margem da superfície inferior das folhas. Estas estruturas correspondem aos soros, que contém esporângios, estruturas produtoras de esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e levados pelo vento, que ao caírem no solo germinam dando origem aos protálos que constituem os gametófitos, geralmente monóicos.
O protalo mede apenas cerca de 1 cm e tem vida autônoma. Ele possui anterídeo e arquegônios, estruturas produtoras de gametas masculino e feminino, respectivamente.
Quando chove, o protalo fica coberto pela água, o que possibilita a fecundação, uma vez que os anterozóides (gametas masculinos) flagelados devem nadar ativamente até a oosfera (gameta feminino). O embrião formado após a fecundação desenvolve-se, dando origem a um esporófito, se se desenvolverá numa nova samambaia.
5 comentários:
Muito bacana esse blog.....estou coletando amostras e tenho que secar e depois identificar briófitas e pteridófilas.....
Oi professor, parabéns pelo trabalho.
Obrigado Selma.
oi nossa adorei seu blog muito interessante mesmo...
BACANA DE MAIS VALEU . RENE.RDH AGRADECE
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