O filo Nematoda é formado por
organismos triblásticos, pseudocelomados e com simetria bilateral. São vermes
cilíndricos, sem segmentação e com as extremidades afiladas. Podem ter vida
livre, vivendo na água doce, no mar ou no solo; ou podem ser parasitas, parasitando
animais ou plantas. O comprimento desses vermes pode variar de 1 mm a 2 metros.
O corpo desses animais é
revestido por uma cutícula protéica que lhes conferem proteção mecânica ao
atrito das partículas do solo e resistência contra as secreções digestivas dos
hospedeiros, no caso dos parasitas.
Abaixo da epiderme há uma camada
de células musculares, formando fibras longitudinais, que dá aos nematodas a
capacidade de movimentos de flexão, proporcionando movimentos ondulatórios que
produzem deslizamento serpenteante. Prolongamentos dessas células musculares
ligam-se a dois cordões nervosos longitudinais, um na região ventral e o outro
na região dorsal. Esses dois cordões são ligados na região anterior por um anel
nervoso que envolve a faringe.
Possuem tubo digestório completo.
O alimento é ingerido pela boca na extremidade anterior do corpo, segue através
de uma curta faringe que leva o alimento até um intestino onde ele é
parcialmente digerido, sendo em seguida absorvido pelas células que do tubo
digestivo. Essas células terminam a digestão do alimento. Os nutrientes são
lançados no pseudoceloma e os restos alimentares não digeridos são eliminados
pelo ânus na extremidade posterior do corpo.
O pseudoceloma, além de ter a
função de distribuir os nutrientes para todas as células do corpo, funciona
como um esqueleto hidrostático e também recolhe os excretas nitrogenados que
são eliminados através do poro excretor, por células excretoras denominadas
renetes.
Os nematóides, portanto, não
possuem sistema cardiovascular nem sistema respiratório. O gás oxigênio e o
dióxido de carbono, respectivamente, entram e saem do corpo por difusão.
Os nematodas geralmente são dióicos,
ou seja, possuem sexos separados com reprodução sempre sexuada.
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