terça-feira, 22 de maio de 2012

VÍDEO: "VEJA COMO OS ALIMENTOS SE DETERIORAM"

Estou postando esse vídeo para subsidiar minhas aulas sobre bactérias com os terceiros anos e também minhas aulas sobre decompositores com os primeiros anos de ensino médio. Esse ilustra a ação dos  decompositoras sobre nossos alimentos.

CITOESQUELETO

Responsável pela forma e pela sustentação das células eucarióticas, pela ciclose (movimento cíclico das organelas no citoplasma) e pela formação dos pseudópodes (permitem a fagocitose e o movimento ameboide em determinados tipos celulares e organismos unicelulares), o citoesqueleto também forma os fusos mitóticos, fibras responsáveis pela orientação e deslocamento das cromátides na mitose e na meiose.
O citoesqueleto é composto por três tipos de filamentos proteicos: microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários.

a) Microtúbulos: formados por tubulina, uma proteína globular, que se organizam formando finos tubos com cerca de 25 nanômetros de diâmetro, todos partindo de um centro organizador denominado centrossomo, os microtúbulos exercem várias funções nas células eucarióticas, entre elas, formar os centríolos e os fusos mitótico e meiótico que orientarão o deslocamento dos cromossomos durante a divisão celular; formar cílios e flagelos e dar suporte estrutural à célula.

b) Microfilamentos: são fibras finíssimas (cerca de 7 nanômetros) formadas por actina, uma proteína globular que, juntamente com a miosina, formam as fibras contráteis das células musculares esqueléticas. Concentram-se próximos à membrana plasmática e dão suporte para as microvilosidades, permitem a movimentação das organelas dentro do citoplasma, bem como a formação dos pseudópodes. Agem na citocinese da divisão celular separando as duas células resultantes desse processo.

c) Filamentos intermediários: 
São formados por queratina e outras proteínas fibrosas. A queratina está presente nos filamentos intermediários de células epiteliais conferindo proteção mecânica, resistência, elasticidade e impedindo a desidratação excessiva desse tecido, bem como formando as unhas e os cabelos. Os filamentos intermediários participam também de junções entre células.

terça-feira, 15 de maio de 2012

FATORES QUE INFLUENCIAM A SUCESSÃO ECOLÓGICA

Durante uma sucessão, vários fatores abióticos e bióticos podem ser responsáveis por uma mudança na composição das espécies. Entre os fatores abióticos podemos destacar a disponibilidade de luz, de água, sais minerais, tipo de solo, temperatura, umidade do ar, acidez do solo. São fatores bióticos que podem afetar a composição das espécies durante uma sucessão: herbivoria, inibição, facilitação, competição pelo espaço, pela luz ou por nutrientes. Em um campo abandonado, a vegetação pioneira comumente é representada pelas gramíneas, plantas que possuem ampla faixa de tolerância a diversos fatores limitantes, além de alta produção primária. As raízes das gramíneas protegem o solo contra a erosão causada pelos ventos e pelas chuvas, além disso, a presença das gramíneas enriquece de humo e permite a manutenção da umidade do solo. Ao poucos os fatores limitantes são alterados, favorecendo o aparecimento de espécies herbáceas e arbustivas e por sua vez, inibindo as gramíneas. Essas espécies proporcionam um maior sombreamento na área, e como conseqüência o aumento da umidade e a diminuição da temperatura. Essas condições facilitam o aparecimento de espécies arbóreas, constituindo a etapa final da sucessão, pois leva à formação de uma comunidade clímax. À medida que as populações vegetais vão se sucedendo, há também uma mudança na composição das espécies animais.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Planta do Cerrado usa folhas subterrâneas para capturar e digerir vermes


Por Karina Toledo
Agência FAPESP – À primeira vista, a Philcoxia minensisparece uma planta delicada, com pequenas flores roxas, galhos finos e aproximadamente 20 centímetros de altura. Mas, sob a areia branca da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, ela esconde um segredo: folhas grudentas, do tamanho da cabeça de um alfinete, que atraem, capturam e digerem vermes incautos.
A hipótese de que a P. minensis seria uma planta carnívora foi levantada pela primeira vez em 2007 pelo botânico Peter Fritsch, da California Academy of Sciences, nos Estados Unidos.
“Fritsch verificou a presença de glândulas colantes nas folhas e um grande número de vermes nematoides aderidos às superfícies foliares. Teve, portanto, uma contribuição-chave para o desenvolvimento teórico do trabalho”, afirmou Rafael Oliveira, coordenador do estudo feito na Unicamp, à Agência FAPESP.
O norte-americano, no entanto, não havia conseguido provar que a P. minensis era capaz de digerir suas presas, condição obrigatória para que uma planta seja considerada carnívora.
Para testar a teoria, a equipe de Oliveira criou uma colônia de bactérias marcadas com isótopos de nitrogênio. Essas bactérias foram oferecidas como alimento aos vermes, que por sua vez foram oferecidos à planta.
Ao analisar as folhas após o experimento, os cientistas detectaram a presença dos isótopos de nitrogênio, indício de que a planta havia de fato digerido os nematoides e absorvido seus nutrientes.
Para ler mais acesse o site Agência Fapesp: http://agencia.fapesp.br/15069#.Tx07qpKpbfg.facebook ou o artigo original: Underground leaves of Philcoxia trap and digest nematodes, de Rafael Oliveira e outros, que pode ser lido por assinantes da PNAS em www.pnas.org/content/early/2012/01/04/1114199109 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CITOMEGALOVÍRUS

Em 2000, pesquisadores descobriram que o citomegalovírus, vírus pertencentes à família herpestoviridae, a mesma dos agentes causadores do herpes simples, do herpes genital e da catapora, apresentam DNA e RNA protegidos pelo mesmo capsídeo, colocando em xeque o conceito aceito até então sobre o material genético dos vírus (os vírus podem apresentar, no interior de seu capsídeo, DNA ou RNA, nunca os dois juntos). Estudos posteriores indicaram que na realidade os citomegalovírus são vírus de DNA e que as moléculas de RNA são incorporadas no momento em que o vírus sai da célula hospedeira. Essa molécula de RNA inicia a produção de proteínas assim que o vírus penetra em outra célula hospedeira, acelerando assim a infecção.