quarta-feira, 27 de maio de 2009

PROTOZOÁRIOS

Os protozoárias são organismos unicelulares, eucarióticos e heterótrofos, podendo absorver ou ingerir seus alimentos que são capturados por suas estruturas de locomoção. Poder apresentar vida livre, vivendo em água doce, salgada, nos solos úmidos ou viver no corpo de outros seres vivos, principalmente como parasitas.

Já escrevemos em outra postagem que a membrana plasmática das células (inclusive dos protozoários) é semipermeável, ou seja, deixa passar o solvente (água), mas impede a passagem do soluto (substâncias dissolvidas na água). Quando a célula está imersa num meio hipotônico (meio externo com concentração de solutos menor que o meio intracelular), ocorre a passagem da água para o interior da célula. Protozoários de água doce vivem em meio hipotônico. Para manter a concentração de solutos constante dentro deles, possuem organelas denominadas vacúolos contráteis ou pulsáteis que funcionam como verdadeiras bombas d'água, eliminando o excesso da água que entra nele por osmose. Além de eliminar o excesso de água, os vacúolos contráteis funcionam como organelas de excreção, eliminando as substâncias resultantes do metabolismo celular.


Alguns protozoários possuem duas pequenas aberturas: uma para a ingestâo de partículas nutritivas, denominada citóstoma (corresponde à boca dos animais) e uma para a eliminação de resíduos, chamada citoprocto (corresponde ao ânus dos animais).
A reprodução assexuada é o tipo de reprodução mais comum entre os protozoários, porém em alguns casos pode ocorrer reprodução sexuada, por conjugação ou por fecundação.

O critério usado para classificar os protozoários sé o tipo de estrutura utilizada para sua locomoção e para captura de alimento. Segundo esse critério, podemos classificar os protozoários em quatro grupos:
  • Sarcodíneos - locomovem-se por pseudópodes, projeções da membrana plasmática. Exemplo: ameba.


  • Ciliados - locomovem-se através da corrente de água feita pelo batimento dos cílios. Ex. paramécio.


  • Flagelados - locomovem-se através do batimento dos flagelos. Ex. Tripanassomo

  • Esporozoário - Não possuem organelas locomotoras, pois são todos parasitas. Exemplo: plasmódio, protozoário causador da malária.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

REINO FUNGI

Os fungos são classificados num reino à parte, pois possuem características tanto de animais, como de vegetais: são organismos uni ou pluricelulares, eucariontes, heterótrofos por absorsão, exibindo digestão extracorpórea. Suas células possuem parede celular constituída por quitina, um polissacarídeo encontrado também nas carapaças dos artrópodes. Armazenam glicogênio, como os animais, e em seu processo de reprodução produzem esporos, como os vegetais.

Acredita-se que existam entre 6o mil a 100 mil espécies de fungos vivendo no mundo, tendo ocorrência nos mais variados tipos de ambientes terrestres e aquáticos, porém preferindo lugares úmidos, quentes e ricos em matéria orgânica.

Os exemplos mais comuns de fungos são os lêvedos, os cogumelos (como campignons, orelhas-de-pau e trufas), os bolores e os mofos.
A reprodução dos fungos pode ser tanto sexuada quanto assexuada. No primeiro caso há a produção de gametas e no segundo a de esporos.

Os fungos pluricelulares, suas células formam filamentos microscópicos denominados hifas. Estas formam um emaranhado complexo denominado micélio. Os micélios determinam os talos desses fungos.

O Reino Fungi é dividido em dois Filos: Mixomicota (mixomicetos), que abrange os fungos gelatinosos, típicos de ambientes úmidos e sombreados, e os Eumyicota (eumicetos) que abriga três classes principais: ficomicetos, ascomicetos e basidiomicetos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

MEMBRANA PLASMÁTICA - TIPOS DE TRANSPORTE

1 - TRANSPORTE PASSIVO
Quando as substâncias passam livremente através da membrana plasmática. Ocorre sem que a célula precise gastar energia.
a. difusão simples - Tendência de espalhamento espontâneo de partículas num meio. Quando dois meios com concentrações diferentes de soluto entram em contato através de uma membrana permeável, o soluto passa do meio de maior concentração para o de menor concentração, até que a concentração dos dois meios se igualem. Nas células a difusão ocorre principalmente para a passagem de íons e gases pela membrana plasmática.
Difusão dos gases na membrana - como uma célula viva está constantemente realizando a respiração, há um gasto contínuo de gás oxigênio pela célula, de modo que a concentração desse gás tende no interior celular é sempre menor que a concentração no meio extracelular. Assim o gás oxigênio entra naturalmente na célula por difusão simples. Com o gás carbônico acontece o contrário. Como a célula produz continuamente esse gás durante a respiração, a sua concentração no meio intracelular é sempre maior que a do meio extracelular. Assim o gás carbônico sempre sai da célula por difusão.
b. difusão facilitada - Algumas moléculas maiores, como a glicose, têm dificultades em atravessar a membrana plasmática por difusão simples.
Tomando ainda a glicose como exemplo, sabemos que as células precisam de uma quantidade razoável desse monossacarídeo para sua respiração. Se a célula dependesse da difusão simples para obter glicose, não teria a quantidade suficiente para se manter viva: a difusão da glicose seria muito lenta devido ao seu tamanho molecular. Por esse motivo, algumas proteínas da membrana plasmática facilitam a entrada da glicose, abrindo verdadeiras portas para a sua entrada. Essas proteínas que ajudam a glicose a entrar na célula são denominadas proteínas transportadoras ou proteínas carregadoras que formam canais por onde as moléculas de glicose se deslocam de acordo com o gradiente de concentração.
c. osmose - é um caso especial de difusão em que apenas o solvente (água) se difunde através de uma membrana semipermeável (membrana plasmática). Nesse caso é a água que passa de um meio mais concentrado em solvente (menos concentrado em solutos) para um meio menos concentrado em solvente (mais concentrado em solutos).
Quando uma célula é colocada num meio hipertônico (com alta concentração de solutos), esta tende a perder água através da membrana, ficando murcha. Se, por outro lado a célula for mergulhada num meio hipotônico (com menor concentração de solutos), a água entra pela membrana e a célula incha, ficando túrgida. Dependendo da diferença de concentração, pode até estourar.
Finalmente, se a célula for colocada num meio isotônico (concentração de solutos do meio extracelular igual à concentração de solutos do meio intracelular), a quantidade de água que sai pela membrana é igual à quantidade que sai. Nesse caso o volume celular não se altera.
2 - TRANSPORTE ATIVO
a. Bomba de sódio-potássio - As células vivas precisam manter no seu interior concentrações de íons sódio e potássio diferentes das encontradas no meio extracelular. As células humanas mantêm sempre a concentração interna de íons de potássio (K+) cerca de 20 a 40 vezes maior que a concentração do meio externo e a concentração de íons sódio (Na+) sempre de 8 a 12 vezes menor.
Para manter essas concentrações de K+ e Na+ constantes, a célula gasta energia, "bombeando" íons k+ para dentro do citoplasma e os ínos Na+ para fora. Dessa forma, os íons sódio e potássio atravessam a membrana plasmática contra o gradiente de concentração (do meio menos concentrado para o mais concentrado), através de um transporte ativo.