sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PORIFERA BRASIL

Para aprofundar seus estudos sobre poríferos, indico o site Porifera Brasil. Lá você encontrará descrição geral da biologia desse grupo de animais, listagem dos grupos de pesquisa brasileiros que trabalham com esponjas, as principais linhas de pesquisas realizadas no Brasil, descrição e fotos das principais espécies de esponjas que ocorrem no Brasil, entre outras informações interessantes sobre poríferos.
http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/index.htm

REPRODUÇÃO SEXUADA EM ESPONJAS 2

EducaSP em 1 Minuto: confira dicas sobre o que estudar para Biologia no ...

VÍDEO SOBRE A REPRODUÇÃO SEXUADA NOS PORÍFEROS

POSTAGEM ANTIGA SOBRE CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANIMAIS

http://professornandao.blogspot.com.br/2008/08/3o-ano-aula-11-o-que-so-os-animais.html

FILO PORIFERA - CARACTERÍSTICAS GERAIS

Os poríferos são representados pelas esponjas, organismos aquáticos (maioria marinha) e sésseis, vivendo aderidos num substrato. Dentre todos os grupos de animais, porifera é o mais primitivo de todos. Não possuem tecidos ou órgãos verdadeiros e suas células apresentam alto grau de independência. Possuem ampla distribuição geográfica, podendo ser encontrados em todos os mares do mundo. 
As esponjas podem apresentar cores, tamanhos e formas variados, algumas possuem simetria radiada, mas a maioria é assimétrica; uma única espécie pode possuir formas diferentes, uma vez que o padrão de crescimento dos poríferos é influenciado pelas condições do substrato, pela disponibilidade de espaço e pelas correntes de água.

domingo, 25 de agosto de 2013

SIMETRIA NOS ANIMAIS



Simetria é um eixo imaginário através do qual podemos dividir o corpo de um organismo em duas metades
especulares, ou seja, como se uma metade fosse a imagem no espelho da outra. Os animais podem ter dois padrões básicos de simetria: radial (ou radiada) e bilateral, com exceção dos poríferos que são assimétricos uma vez que no corpo desses animais não existe nenhum eixo imaginário que possa dividi-lo em duas metades especulares. De modo geral, animais diblásticos possuem simetria radiada primária e animais triblásticos bilateral primária. Cnidários possuem simetria radial primária, ou seja, são radiados desde a fase larval. Entre os equinodermos, apesar de suas larvas possuírem simetria bilateral primária, os adultos são pentarradiados (simetria radial secundária). Os demais grupos de animais possuem simetria bilateral.

O tipo de simetria é uma característica importante para se entender a evolução dos animais, uma vez que o surgimento da simetria bilateral trouxe outras modificações importantes para os animais. A simetria bilateral dividiu o corpo dos animais em quatro regiões: anterior, posterior, ventral e dorsal. Ao se movimentar, a região anterior é sempre a primeira a entrar em contato com os estímulos do meio. Isso levou a uma pressão evolutiva em favor da cefalização do corpo, ou seja, de uma vantagem evolutiva àqueles que possuíam maiores acúmulos de estruturas sensoriais na região anterior do corpo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Meiose 3D Dublado

MEIOSE

Enquanto a mitose mantém o número de cromossomos nas células-filhas, a principal característica da meiose é a redução pela metade do número de cromossomos da célula-mãe. Assim, a partir de uma célula diplóide formam-se quatro células haplóides.
A redução dos cromossomos é importante para restabelecer o número dilapide da espécie após a fusão dos gametas masculino e feminino durante a fecundação. Nos animais, a meiose que ocorre somente para formar os gametas. Na maioria dos vegetais, a meiose dá origem a esporos haploides, também relacionados à reprodução.

Durante a meiose, ocorre apenas uma única duplicação cromossômica e duas divisões celulares. É isso que faz com que o número de cromossomos fique reduzido pela metade. Das duas divisões, a primeira (meiose I) é reducional, isto é, o número de cromossomos em cada célula resultante é a metade do número de cromossomos da célula que se dividiu; cada cromossomo porém encontra-se duplicado (formado por duas cromátides-irmãs). A segunda divisão (meiose II) é chamada equacional e é semelhante a uma mitose comum, ou seja, o número de cromossomos das células-filhas é igual ao da célua original.

Para facilitar o estudo, tanto a meiose I quanto a meiose II podem ser divididas nas mesmas fases em que costumam dividir a mitose. Para identificá-las acrescenta-se I ou II ao nome de cada fase, conforme se esteja estudando a meiose I ou a II.

O esquema a seguir é uma simplificação da meiose, que o ajudará a entender o processo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CARACTERÍSTICAS GERAIS E EMBRIONÁRIAS DOS ANIMAIS



O reino Animalia possui cerca de 35 filos com cerca de um milhão de espécies classificadas, porém, acredita-se que haja entre 3 e 30 milhões de espécies de animais ainda por serem  catalogados. É formado por organismos eucarióticos, multicelulares e heterótrofos por ingestão. A presença de tecidos nervoso e muscular também é exclusivo dos animais, embora nem todos os tenham. 

Alguns filos animais realizam a reprodução assexuada. Poríferos e cnidário, por exemplo, podem se reproduzir por brotamento. Porém, a reprodução sexuada é o padrão geral e está presente em todos os filos do reino Animalia. Esses organismos possuem gametas haplóides (espermatozóides e óvulos) que se fundem para gerar um ovo ou zigoto diploide. 


O desenvolvimento do zigoto dá origem à blástula, uma bola oca de células, também uma exclusividade do reino Animalia, ausente apenas nos poríferos. Essa característica é uma evidência da origem monofilética do grupo. A partir do desenvolvimento da blástula forma-se a gástrula. Nessa fase ocorre a diferenciação dos tecidos embrionários básicos ou folhetos germinativos. Poríferos não formam folhetos germinativos. Cnidários formam apenas dois folhetos germinativos: ectoderma e endoderma. Os demais filos formam três folhetos germinativos: ectoderma, mesoderma e endoderma. O endoderma reveste a cavidade interna da gástrula, denominada arquêntero. Este possui uma abertura de comunicação com o meio externo denominada blastóporo. Nos equinodermos e cordados, o blastóporo dará origem ao ânus e são por isso chamados de deuterostômios. Nos demais filos de animais, o blastóporo dará origem à boca, sendo chamados protostômios. 

Os animais triblásticos podem ser acelomados, quando o mesoderma preenche todo o espaço entre a ectoderme e a endoderme; pseudocelomados, quando o mesoderme está aderido à ectoderme, deixando um espaço, denominado pseudoceloma, entre ele e a endoderme; celomados, quando a cavidade celomática é totalmente preenchida pela mesoderme. Platelmintos são acelomados, nematódeos são pseudocelomados e os demais grupos de animais triblásticos (anelídeos, artrópodes, moluscos, equinodermos e cordados) são celomados. O celoma pode se formar a partir de fendas que surgem nos blocos de mesoderma (formação esquizocélica) ou a partir de evaginações do teto do arquêntero, formando bolsas mesodérmicas entre a ectoderme e a endoderme (formação enterocélica).  


CARACTERÍSTICAS EMBRIONÁRIAS PRESENTES NOS PRINCIPAIS FILOS ANIMAIS
Nº de folhetos germinativos
Presença de cavidade corporal
Origem do celoma
Destino do blastóporo
Filo
Diblático
-
-
-
Cnidária
Triploblásticos
Acelomado
-
-
Platyhelminthes
Pseudocelomado
-
-
Nematoda
Celomado
Esquizocelomado
Protostômios
Mollusca
Annelida
Arthropoda
Enterocelomado
Deuterostômios
Echinodermata
Chordata

sábado, 17 de agosto de 2013

ORIGEM DOS ANIMAIS



Os animais devem ter surgido na era pré-Cambriana, há cerca de 700 milhões de anos, provavelmente derivados dos mesmos ancestrais protistas flagelados heterótrofos que deram origem aos fungos. Os registros fósseis mostram que os animais se diversificaram muito rapidamente, de modo que no início do Cambriano, entre 545 e 525 milhões de anos atrás, já existiam todos os grupos animais que conhecemos até hoje, além de muitos outros que foram extintos. Esse evento de diversificação do reino animal é conhecido como “explosão do Cambriano”.


Em decorrência dessa rápida diversificação, do fato de nem todos os grupos animais se fossilizarem, e dos fossilizados, nem todos terem sido encontrados, a construção da filogenia dos animais baseada apenas em evidências fósseis, se torna uma tarefa muito difícil. Dessa forma, para se construir a árvore filogenética dos animais, e propor hipóteses sobre as suas  relações evolutivas, além das evidências fósseis, os zoólogos utilizam dados moleculares e dados sobre a anatomia e embriologia comparadas.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O CICLO CELULAR



O ciclo celular pode ser dividido em dois períodos: a intérfase e a mitose.
 
1. Intérfase

É o período em que a célula não está se dividindo. Ocorre em três fases: G1, S e G2.

  • G1 – G deriva da palavra inglesa gap, que significa intervalo. Nessa fase não ocorre atividades relacionadas com a divisão celular e a célula realiza as atividades relacionadas à manutenção do corpo. Antecede a duplicação do DNA.

  • S – fase em que ocorre a duplicação dos cromossomos. S deriva da palavra inglesa  synthesis, referindo-se à síntese de DNA que ocorre nessa fase.

  • G2 – fase que sucede a duplicação cromossômica e antecede a mitose.

2. Mitose

Embora a mitose seja contínua, costuma-se dividi-la em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. A separação final das duas células é chamada citocinese.



Prófase - Constitui o início da mitose. Durante a prófase ocorre a desorganização e o consequente desaparecimento da carioteca e do núcléolo. Os centríolos são duplicados e cada par inicia a migração para pólos opostos da célula. Ao redor deles surgem fibras protéicas que constituem o áster. Entre os centríolos, que se afastam, surgem as fibras protéicas do fuso mitótico. Algumas delas, as fibras contínuas, estendem-se de um centríolo a outro; as fibras cromossômicas ligam-se aos cromossomos.

Na prófase, os cromossomos, já duplicados desde a intérfase, passam por um processo contínuo de condensação, que começa a torná-los visíveis ao microscópio óptico. Cada cromossomo duplicado é então constituído por duas cromátides. As cromátides de um mesmo cromossomo acham-se ligadas pelo centrômero e são chamadas de cromátides-irmãs.


Metáfase - Nessa fase, os cromossomos atingem o estado máximo de condensação, tornando-se bem visíveis e dispondo-se na placa equatorial da célula.

No final da metáfase ocorre a duplicação dos centrômeros. Esse fato acarreta a separação das cromátides-irmãs, que passam, então, a constituir cromossomos-filhos.


Anáfase - Após a duplicação dos centrômeros, as cromátides-irmãs se separam e cada cromossomo-filho que delas se origina migra para um dos pólos da célula. Essa migração deve-se ao encurtamento das fibras do fuso que ligam os centríolos aos centrômeros. A anáfase termina quando os cromossomos-filhos chegam aos pólos.


Telófase - Nessa fase, os cromossomos, já situados nos pólos celulares, descondensam-se. A carioteca reorganiza-se em torno de cada conjunto cromossômico, o que determina a formação de dois novos núcleos, um em cada pólo da célula. Os nucléolos também se reconstituem.

A telófase abrange uma série de eventos praticamente opostos àqueles que ocorreram na prófase. No final da telófase completa-se a cariocinese, isto é, a divisão nuclear, com a consequente formação de dois novos núcleos. Após a cariocinese, inicia-se a citocinese, ou seja, a separação do citoplasma em duas regiões, o que acarreta a formação de duas novas células-filhas.