quarta-feira, 29 de abril de 2009

A PERMEABILIDADE DA MEMBRANA PLASMÁTICA

A membrana plasmática não isola totalmente a célula do meio que a envolve. Ela precisa, para se manter viva, absorver substâncias e eliminar os resíduos de seu metabolismo. A membrana possui, portanto, uma permeabilidade seletiva, exercendo um controle sobre as substâncias que devem entrar ou sair dela.
O fluxo das substâncias através da membrana plasmática pode envolver ou não gastos de energia. Quando a membra permite a livre passagem das substâncias, sem haver consumo energético, ocorre um transporte passivo. Quando o transporte ocorre na presença de carregadores específicos, com gasto energético por parte da célula, é chamado transporte ativo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

ENVOLTÓRIOS CELULARES

São as estruturas que envolvem as células, isolando-as do meio extracelular. Graças aos envoltórios celulares, a composição química da matéria viva se mantém relativamente constante e isso foi fundamental para o desenvolvimento da vida.


Todas as células, procarióticas ou eucarióticas, possuem um envoltório finíssimo denominado membrana plasmática, que além de delimitar e isolar a célula de seu meio, seleciona a entrada e a saída de substâncias. Em bactérias, fungos e vegetais, envolvendo a membrana plasmática, existe uma parede celular, outro envoltório celular, que dentre outras funções, protege e dá sustentação à célula.



PAREDE CELULAR


A parede celular é o revestimento mais externo das células bacterianas, fúngicas e vegetais. Dotada de grande resistência ela tem a função de proteger e funciona como um esqueleto externo, dando sustentação às células que as têm.


Nas células dos vegetais, a parede celular é também chamada de membrana celulosica, porque é formada principalmente por celulose. Nos fungos é formada por quitina e nas bactérias por um complexo de proteínas e polissacarídeos.





MEMBRANA PLASMÁTICA


Película muito delgada de composição lipoprotéica. Limita as células e as Isola do meio externo; além disso participa do metabolismo celular ao selecionar a entrada e a saída de substâncias.


O modelo mais aceito hoje para explicar a constituição lipoprotéica da membrana plasmática, foi proposto em 1972 por S. J. Singer e G. Nicolson com o nome de modelo do mosaico fluido. Segundo esse modelo, a membrana plasmática é constituída por duas camadas de fosfolipídios entremeadas por moléculas de proteínas que fazem o papel de porteiros, ou seja, podem abrir ou fechar determinadas passagens ao alterarem suas formas, permitindo ou impedindo a entrada ou a saída das substâncias nas células. As proteínas, segundo esse modelo, estariam em constante deslocamento, conferindo ao conjunto, intensa mobilidade.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

FOTO DO DIA

Essa foto ilustra a matéria da Folha Online de hoje, sob o título "Estudo desvenda mistério sobre domesticação de ovelhas", sobre uma pesquisa genética publicada na revista "Science", que procurou desventar a história da domesticação das ovelhas.
Acesse a matéria pelo link abaixo:

OUTRAS ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

Mitocôndrias - São responsáveis pela respiração celuar aeróbica. Oxidam a glicose e obtem a energia química contida nas moléculas. Essa energia é utilizada para a realização de todas as funções vitais na célula.

Lisossomos - São vesículas com enzimas digestórias no seu interior. São as responsáveis pela digestão celular.

Cloroplastos - Existentes nas células vegetais, são as organelas responsáveis pela fotossíntese.

sábado, 18 de abril de 2009

IMAGEM DO DIA

Golfinhos "sorriem" para a câmera no zoológico da cidade de Nuremberg, Alemanha (AFP)

http://noticias.uol.com.br/album/090416_album.jhtm

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS - COMPLEXO GOLGIENSE

Descoberto pelo citologista italiano Camilo Golgi, o complexo golgiense consiste num sistema de membranas lisas que formam vesículas e sáculos achatados empilhados um sobre o outro, e é um centro de armazenamento, transformação e "exportação" de substâncias na célula.




FUNÇÕES DO COMPLEXO GOLGIENSE


  • Armazenamento de proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso, que migram até o complexo golgiense.

  • Síntese de carboidratos e lipídios. No complexo golgiense, os monossacarídeos obtidos dos alimentos são transformados em polissacarídeos, podendo ser armazenados ou dar origem a glicoproteínas gelatinosas que constituem o muco, observado no epitélio de revestimento de certas cavidades, como as cavidades nasais.

  • Organização do acrossomo nos espermatozóides. Situado na ponta da cabeça dos espermatozóides, o acrossomo contém enzimas que promovem a perfuração da membrana do óvulo na hora da fecundação e é formado a partir do complexo golgiense.

terça-feira, 7 de abril de 2009

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS - RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO

Sistema de membranas duplas lipoprotéicas visíveis somente ao microscópio eletrônico, formando uma complexa rede que se espalha por toda a célula. As membranas do retículo endoplasmático ligam-se, também, à membrana plasmática e à carioteca.
A forma e a organização dessas membranas varia bastante de célula para célula ou até mesmo dentro de uma mesma célula. Pode ser visto na forma túbulos membranosos, sacos ou vesículas achatadas. De maneira geral, o retículo é pouco desenvolvido em células com baixo metabolismo e bastante desenvolvido em células com grande atividade metabólica.

Há dois tipos de retículos endoplasmático, dependendo da presença ou ausência de ribossomos aderidos em sua superfície externa.

Quando o retículo não apresenta ribossomos aderidos (constituído somente por membranas), ele apresenta um aspecto liso e é denominado retículo endoplasmático liso. Quando os ribossomos estão aderidos, o retículo apresenta um aspecto rugoso e é, então, denominado retículo endoplasmático rugoso.



Retículo Endoplasmático Liso (REL)

São funções do REL:
  • Transporte de substâncias no interio da célula;
  • Aumanto da superfície interna da célula, ampliando o campo de atuação de enzimas que aceleram o metabolismo celular;
  • Síntese de lipídios (principalmente esteróides, triglicerídeos e fosfolipídios);
  • Síntese de carboidratos (transformação de glicogênio em glicose nas células hepáticas, por exemplo);
  • Armazenamento de substâncias (em grandes vacúolos de células vegetais, por exemplo);

  • Regulação da pressão osmótica.

Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)


Também chamado de ergastoplasma, o RER pode exercer todas as funções do REL. Além disso, como possui ribossomos aderídos externamente à sua membrana, o RER desempenha também a função de síntese de proteínas.