quinta-feira, 26 de março de 2020

quarta-feira, 4 de março de 2020

QUAL A ORIGEM DA CÉLULA EUCARIONTES?

A imagem pode conter: comida
Há basicamente dois tipos distintos de células. Um desses tipos, é a célula eucarionte. Nas palavras de José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues Martho, “Uma célula eucariótica típica apresenta uma série de compartimentos internos delimitados por membrana semelhantes à membrana plasmática. Esses compartimentos estão ligados entre si e a membrana plasmática”. Excetuando-se as bactérias e as "arqueas", todos os demais seres vivos, possuem o corpo constituído por células eucariontes. Incluindo nós, seres humanos.
O surgimento desse tipo de célula foi um grande passo na história evolutiva da terra. Mas qual a origem dessas células?
Obviamente ninguém estava lá para ver como aconteceu. Então, o que temos são teorias cientificas com boas evidências de como aconteceu.
O zoólogo Richard Dawkins escreve que “bactérias de muitos tipos diferentes se uniram há bilhões de anos para formar a ‘célula eucariótica’”. Amabis e Martho, como Dawkins, só que com o uso de outras palavras, afirmam que “por volta de 2 bilhões de anos atrás, ocorreu uma grande inovação na estrutura dos seres vivos: surgiu a célula eucariótica, mais complexa que a célula procariótica, da qual descende”. Ou seja, hoje acredita-se que a preciosa célula eucariótica teve origem de células procarióticas, como afirma Dawkins ao escrever que “hoje, considera-se que a célula eucariótica seja derivada de colônias de bactérias”. As bactérias, como sabemos, ainda hoje formam colônias, como é o caso dos diplococos, bactérias de forma esférica que formam colônias de duas e que, se em colônias de oito, são chamadas de 'Sarcina'. Se os cocos (bactérias de forma esféricas) formarem uma colônia em fila, recebem o nome de estreptococos; se tumultuados, são chamadas de estafilococos.
Dawkins afirma ainda que “[...] nosso tipo de células começou a aglomerar-se em colônias” há mais de 1 bilhão de anos e que, os 'volvox', mesmo sendo criaturas modernas, representam o tipo de coisa que aconteceu com os eucariontes. O resultado do ajuntamento em colônias de células eucarióticas é o organismo moderno. Um camundongo por exemplo, possui cerca de 1 bilhão de células eucarióticas, enquanto que, um elefante, possui em torno de 1000 trilhões de células eucariontes.
Iniciamos nosso pequeno texto, explicando o que é uma célula eucariótica. Vimos que esse tipo de célula possui números compartimentos internos que são delimitados por uma membrana semelhante a membrana plasmática. Mas, embora acredita-se que a célula eucariótica tenha origem no aglomerado em colônia de procariontes, os compartimentos, como nos afirmam Amabis e Martho, provavelmente “surgiram por invaginações progressivas da membrana plasmática, em um ancestral progressiva”.
Todos sabemos que os primeiros seres vivos deviam ser bem simples. Quem diriam que a simplicidade em conjunto faria surgir um ser tão complexo como um Homo sapiens, com suas cerca de 100 milhões de milhões de células em harmonia, trabalhando em conjunto. É algo surpreendente.
Referências e bibliografias:
AMABIS. J. M e MARTHO. G. R. Biologia das células; origem da vida; citologia e histologia; reprodução e desenvolvimento. 2ª Edição. São Paulo: Moderna 2004.
DAWKINS, R. A escalada do monte improvável; uma defesa da teoria da evolução. São Paulo: Companhia das letras, 1998.
DAWKINS, R. Desvendando o arco-íris; ciência, ilusão e encantamento. São Paulo: Companhia das letras, 2000.
Autor do texto: Biólogo Gerbson V. Nascimento.
IMAGEM: Célula eucariótica (ilustração).
Fonte: Dawkins, R. O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA; as evidências da evolução. 3ª reimpressão, São Paulo: Companhia das Letras 2009, p, 13. Imagem c

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Teoria endossimbiótica

Foi proposta em 1981 pela bióloga norte americana da Universidade de Massachusetts, Lynn Margullis, para explicar a origem evolutiva das mitocôndrias e dos cloroplastos nas células eucarióticas.
De acordo com essa teoria, a presença das mitocôndrias e dos cloroplastos nas células eucarióticas se deve a uma associação simbiótica estabelecida a cerca de 2,5 bilhões de anos entre as primeiras células eucarióticas e células procarióticas.
Segundo essa teoria, as mitocôndrias atuais teriam sido, um dia, bactérias aeróbias que foram englobadas pela célula eucariótica maior e passou a viver isolada dentro dessa célula sem ser digerida. A partir disso, as duas células passaram a conviver em simbiose. A célula menor (mitocôndria) receberia proteção dentro da célula maior e receberia alimento, enquanto a célula maior teria uma grande disponibilidade de energia.
Posteriormente, uma linhagem de células eucarióticas que já conviviam com as mitocôndrias, receberia uma nova inquilina: uma bactéria fotossintetizante, que deu origem aos cloroplastos. Este fazendo fotossíntese, passou a fornecer o alimento que a mitocôndria necessitaria para produzir energia, dando origem a todas as algas e plantas atuais.


cuidado com o consumo excessivo de óleos e gorduras

As autoridades médicas brasileiras recomendam que se observe na alimentação diária o máximo de 55 gramas de lipídios, dos quais os ácidos graxos saturados não devem exceder 22 gramas. O consumo de óleo de soja, castanhas e peixes garante a ingestão diária recomendada de ácidos graxos essenciais. O descontrole dos níveis de colesterol do sangue está ligado a vários fatores, entre eles, o consumo de gorduras saturadas acima do limite recomendado. Veja os perigos dos consumo excessivo de gorduras saturadas, segundo o Dr. Drauzio Varela no vídeo abaixo:

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

O "bom colesterol" e o "mau colesterol"


O colesterol é um só. HDL e LDL são lipoproteínas que transportam o colesterol no sangue. HDL é a sigla inglesa para a lipoproteína de alta densidade (high density lipoprotein), chamado "bom colesterol" porque ajuda a tirar o colesterol da corrente sanguínea. o LDL é a sigla inglesa para a lipoproteína de baixa densidade (low density lipoprotein), também denominada de "mau colesterol" porque o seu acúmulo nos vasos sanguíneos provocam as placas de ateroma e a aterosclerose, responsáveis pelos AVCs e infartos de miocárdio.

Lipídios: construção e reserva de energia





Os lipídios são substâncias muito abundantes em animais e vegetais. Compreendem os óleos, as gorduras, as ceras, os lipídios compostos (fosfolipídios, por exemplo) e, finalmente, o colesterol, que, apesar de estruturalmente diferente dos outros lipídios, ainda assim são considerados lipídios. Veja a tabela a seguir:

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

BOMBAS DE SÓDIO E DE POTÁSSIO


O bombeamento de sódio para fora e o de potássio para dentro da célula é realizado por uma proteína transportadora, com gasto de energia.

AFINAL, O QUE É ECOLOGIA?



A Ecologia costuma ser definida como "a parte da Biologia que se ocupa das relações dos seres vivos entre si e deles com os demais componentes do ambiente (abióticos)". Muito frequentemente concordamos com essa definição, sem perceber a necessidade de discutir m outro termo aí presente: ambiente. E o que é ambiente? Uma definição possível, de acordo com alguns dicionários, é: "complexo formado por fatores físicos, químicos e bióticos (tais como o clima, o solo e os seres vivos) que atuam sobre um organismo ou sobre uma comunidade ecológica e, em última análise, determinam sua forma e sua sobrevivência".


A Ecologia estuda, fundamentalmente, os níveis acima do nível de organismo, preocupando-se com as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente que os cerca.


Ao pé da letra, a palavra ecologia significa "o estudo da casa" - em grego, oikos significa "casa" e logos quer dizer "estudo". A ecologia, que envolve vários ramos do conhecimento científico, compreende a fisiologia dos seres vivos, seu comportamento, sua genética e sua evolução biológica. Além disso, lida também com conceitos de Física e Química aplicados à luz, à água, ao ar e ao solo, enfim, aos fatores não vivos do meio. Muito mais do que isso, a Ecologia trata do estudo das inter-relações entre esses fatores.

OS PRIMEIROS SERES VIVOS

Autótrofos ou heterótrofos? Quem apareceu primeiro?

Enquanto a hipótese autotrófica postula que os primeiros organismos eram autótrofos e, portanto, fabricavam seu próprio alimento, a hipótese heterotrófica defende que os organismos iniciais eram heterótrofos e precisavam retirar seu alimento dos coacervados que eram abundantes nos mares primitivos.

A hipótese heterotrófica foi a mais aceita até há poucos anos. O argumento a favor dessa hipótese era que o equipamento bioquímico de um autótrofo fotossintetizante atual é muito mais complexo do que o de um heterótrofo. Era mais provável que os primeiros organismos tivessem sido muito simples e não complexos.

No entanto, há pouco tempo foram descobertas bactérias litoautotróficas quimiossintetizantes que vivem em rochas basálticas profundas que armazenam água. No interior da rocha ocorre uma reação espontânea entre a água e os silicatos do basalto, liberando hidrogênio, que as bactérias combinam ao gás carbônico dissolvido na água, fabricando metano e liberando energia que é utilizada por essas bactérias para produzir alimento orgânico.

Uma outra possibilidade para o surgimento dos primeiros seres vivos é que tenha ocorrido ao redor de fontes hidrotermais submarinas. Essas fontes são afloramento de água quente em meio às águas geladas e escuras do fundo oceânico. Em certos locais do fundo oceânico, ocorrem fissura por onde a água se infiltra. Ao se aprofundar recebe calor do magma e sofre um aumento de temperatura. Ganhando pressão, essa água volta à subir, carregando agora uma grande quantidade de sulfetos que foram desprendidos das rochas pelas quais a água passou. Ao entrar novamente em contato com a água do mar, ocorre um choque térmico, formando um precipitado de cor escura semelhante à fumaça desprendida pelas chaminés de uma fábrica.

Bactérias autotróficas quimiossintetizantes (quimioautotróficas) oxidam os sulfetos em uma reação que libera grande quantidade de energia. Essa energia é então usada para a produção de alimento orgânico, utilizando o gás carbônico como fonte de carbono.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

composição química dos seres vivos

As células são constituídas por cerca de trinta tipos de elementos químicos que estão presentes em diferentes proporções nos organismos. O carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O) e o nitrogênio (N) encontram-se em maiores quantidades, enquanto que outros, como o sódio (Na), o potássio (K), o magnésio (Mg), o cálcio (Ca), o manganês (Mn) e o Ferro (Fe) estão presentes em menores quantidades.


MOLÉCULAS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS

Moléculas se formam quanto os átomos dos elementos químicos se unem através de ligações químicas. As moléculas que formam os seres vivos podem ser inorgânicas ou orgânicas.

Moléculas inorgânicas - são moléculas simples com peso molecular relativamente baixo, como a água (H20), o gás oxigênio (O2), o gás carbônico (CO2) e os sais minerais.

Moléculas orgânicas - são moléculas mais complexas, com peso molecular relativamente alto, formadas por cadeias de carbono ligadas entre si. os carboidratos, os lipídios, as proteínas e os ácidos nucleicos são exemplos de moléculas orgânicas encontradas nos seres vivos.