domingo, 27 de outubro de 2013
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST)
Aula sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST), preparada em slides para apresentação com data show. A AIDS merece uma aula especial somente para ela.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
DUPLICAÇÃO, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
DIVERSIDADE ANIMAL II - NEMATODA, MOLLUSCA E ANELLIDA
Vídeo sobre os reinos Nematoda, Mollusca e Anellida, produzido a partir
de slides que preparei para mostrar para as classes de terceiro ano.
sábado, 28 de setembro de 2013
ALGUNS NEMATODAS PARASITAS DO SER HUMANO
Ascaris lumbricoides (lombriga)
Causa a
ascaridíase. São vermes dioicos com dimorfismo sexual: as fêmeas de Ascaris são
maiores que os machos.
Os vermes
adultos vivem no intestino humano onde se acasalam. Os ovos são eliminados do
corpo do hospedeiro com as fezes e, em condições ideais de umidade e temperatura,
desenvolve em seu interior uma larva. Se não houver condições de saneamento, os
ovos podem contaminar água e alimentos. Se forem ingeridos, os ovos atingem o
intestino humano, onde eclodem, liberando as larvas que atravessam a parede
intestinal e entram na corrente sanguínea, começando uma longa migração até
chegar aos alvéolos pulmonares. Daí sobem pelos brônquios e pelas traquéias,
passando pela faringe, até atingir o estômago, para instalar-se, agora como
vermes adultos, definitivamente no intestino delgado.
Dentre os
sintomas possíveis estão as reações alérgicas, cólicas, diarréias, prisões de
ventre, náuseas e oclusão intestinal.
A prevenção
consiste em: lavar cuidadosamente frutas e verduras; ingerir apenas água
tratada ou fervida; criar hábitos de higiene, como lavar as mãos antes das
refeições e utilizar instalações sanitárias; instalação de redes de esgoto.
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Provocam a
ancilostomose, também denominada ancilostomíase, opilação ou amarelão.
São vermes que
medem de 1 a 2 cm de comprimento. Quando adultos alojam-se no intestino delgado
humano onde se reproduzem sexuadamente, produzindo ovos que são eliminados com
as fezes, que em condições ideais de temperatura e umidade, se desenvolvem numa
larva, que abandonando a casca do ovo, passa a ter vida livre no solo.
As larvas
penetram ativamente na pele dos pés de uma pessoa e atingem a corrente
sanguínea, alcançando o coração e os pulmões. Perfuram os capilares pulmonares,
migrando para os brônquios, traqueia, laringe, até alcançar o intestino
delgado, onde completa seu desenvolvimento e se torna um verme adulto.
No intestino, os
vermes adultos com seus dentes rompem a mucosa, provocam hemorragia e se
alimentam do sangue liberado, provocando anemia, fraqueza, palidez, tonturas,
desânimo e dores musculares. Em casos mais graves pode provocar falta de ar e
deficiência na circulação sanguínea e no coração, podendo levar à morte.
A prevenção é
feita com o uso de calçados, com a adoção de hábitos higiênicos, como a
utilização de instalações sanitárias adequadas. O tratamento é feito com
vermífugos, associado a uma dieta rica em ferro, proteínas e vitaminas.
Enterobius
(Oxyurus) vermicularis
É o responsável
pela oxiurose ou enterobíase. O macho adulto mede cerca de 5mm e a fêmea, 1cm.
Vivem no intestino grosso do ser humano onde provocam inflamações, sendo que a
fêmea, após fecundada, migra para a região em torno do ânus, provocando coceira
nessa região, principalmente à noite. As fêmeas cheias de ovos são eliminadas
com as fezes. Os ovos contaminam a água e os alimentos, que podem ser
ingeridos. Alcançando o intestino delgado, os ovos eclodem e as larvas alcançam
o intestino grosso, completando aí seu desenvolvimento.
O tratamento
deve ser feito com vermífugos, e a profilaxia consiste em ingerir apenas água
tratada ou fervida, lavar bem as frutas e verduras antes de ingeri-las, lavar
bem as mãos antes das refeições e usar instalações sanitárias adequadas.
Wuchereria
brancrofti
É o verme
causador da filariose linfática, conhecida como elefantíase. O verme adulto
macho tem cerca de 4 cm e a fêmea de 7 a 10 cm. Aloja-se nos vasos linfáticos
de diversos órgãos.
Após a fecundação,
a fêmea desse verme produz larvas (microfilárias) que migram para a corrente
sanguínea, e ficam esperando a picada de mosquito do gênero Culex. Com a picada, as microfilárias
passam para o mosquito onde completam seu desenvolvimento e se transformam em
larvas infestantes, se instalando nas peças bucais do inseto. Ao picar outra
pessoa, o inseto transmite o verme, que se instala nos vasos linfáticos,
obstruindo-os, ocasionando um acúmulo de líquidos e consequente hipertrofia do órgão
afetado. Existem medicamentos contra essa doença e a profilaxia consiste no
combate ao mosquito, fazer o saneamento ambiental, a drenagem de águas pluviais
e o tratamento de esgotos.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
FILO NEMATODA
O filo Nematoda é formado por
organismos triblásticos, pseudocelomados e com simetria bilateral. São vermes
cilíndricos, sem segmentação e com as extremidades afiladas. Podem ter vida
livre, vivendo na água doce, no mar ou no solo; ou podem ser parasitas, parasitando
animais ou plantas. O comprimento desses vermes pode variar de 1 mm a 2 metros.
O corpo desses animais é
revestido por uma cutícula protéica que lhes conferem proteção mecânica ao
atrito das partículas do solo e resistência contra as secreções digestivas dos
hospedeiros, no caso dos parasitas.
Abaixo da epiderme há uma camada
de células musculares, formando fibras longitudinais, que dá aos nematodas a
capacidade de movimentos de flexão, proporcionando movimentos ondulatórios que
produzem deslizamento serpenteante. Prolongamentos dessas células musculares
ligam-se a dois cordões nervosos longitudinais, um na região ventral e o outro
na região dorsal. Esses dois cordões são ligados na região anterior por um anel
nervoso que envolve a faringe.
Possuem tubo digestório completo.
O alimento é ingerido pela boca na extremidade anterior do corpo, segue através
de uma curta faringe que leva o alimento até um intestino onde ele é
parcialmente digerido, sendo em seguida absorvido pelas células que do tubo
digestivo. Essas células terminam a digestão do alimento. Os nutrientes são
lançados no pseudoceloma e os restos alimentares não digeridos são eliminados
pelo ânus na extremidade posterior do corpo.
O pseudoceloma, além de ter a
função de distribuir os nutrientes para todas as células do corpo, funciona
como um esqueleto hidrostático e também recolhe os excretas nitrogenados que
são eliminados através do poro excretor, por células excretoras denominadas
renetes.
Os nematóides, portanto, não
possuem sistema cardiovascular nem sistema respiratório. O gás oxigênio e o
dióxido de carbono, respectivamente, entram e saem do corpo por difusão.
Os nematodas geralmente são dióicos,
ou seja, possuem sexos separados com reprodução sempre sexuada.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
VÍDEO SOBRE DUPLICAÇÃO, TRANSCRIÇÃO E DUPLICAÇÃO DO DNA.
Esse vídeo mostra, em tempo real: mitose, duplicação, transcrição e duplicação do DNA. A narração está em inglês.
domingo, 22 de setembro de 2013
Material didático feito pela Universidade Federal de Pelotas sobre nematodas parasitas
Link para aula sobre nematodas parasitas da UFPel
http://www.ufpel.edu.br/biotecnologia/gbiotec/site/content/paginadoprofessor/uploadsprofessor/45d26b78fdb67fd7b6172d8012346325.pdf?PHPSESSID=8214aa197cd46b1acf0081913feb02d7
http://www.ufpel.edu.br/biotecnologia/gbiotec/site/content/paginadoprofessor/uploadsprofessor/45d26b78fdb67fd7b6172d8012346325.pdf?PHPSESSID=8214aa197cd46b1acf0081913feb02d7
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
DIVERSIDADE ANIMAL I - PORIFERA, CNIDARIA E PLATYHELMINTHES
Slides que preparei para mostrar nas aulas dos 3ºs anos.
LINK PARA POSTAGEM ANTIGA SOBRE PLATELMINTOS
Para facilitar o estudo sobre platelmintos, estou postando um link de uma postagem antiga sobre o tema.
http://professornandao.blogspot.com.br/2008/09/3o-ano-aula-14-os-platelmintos.html . Clique e comece a estudar.
http://professornandao.blogspot.com.br/2008/09/3o-ano-aula-14-os-platelmintos.html . Clique e comece a estudar.
domingo, 15 de setembro de 2013
LINK PARA POSTAGEM ANTIGA SOBRE FILO CNIDARIA
Postagem antiga sobre cnidários: http://professornandao.blogspot.com.br/2008/09/3o-ano-aula-13-os-cnidrios.html . Vale a pena linkar e estudar.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
ÁCIDOS NUCLEICOS
Existem
dois tipos de ácidos nucleicos: o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido
ribonucleico (RNA).
O DNA é o principal constituinte dos cromossomos e
o RNA é o principal responsável pela síntese de proteínas.
O DNA e o RNA são polímeros de nucleotídeos, ou
seja são formados pela repetição de várias unidades de nucleotídeos. Cada
nucleotídeos é formado por um grupo fosfato, uma pentose (açúcar com 5
carbonos) e uma base nitrogenada.
No DNA a pentose é a desoxirribose e no RNA a
ribose.
As bases nitrogenadas do DNA podem ser de quatro
tipos: adenina, guanina, citosina ou timina. No RNA, as bases nitrogenadas
podem ser: adenina, guanina, citosina ou uracila.
DNA
|
RNA
|
|
Bases
púricas
|
Adenina
(A)
|
Adenina
(A)
|
Guanina
(G)
|
Guanina
(G)
|
|
Bases
pirimídicas
|
Citosina
(C)
|
Citosina
(C)
|
Timina
(T)
|
Uracila (U)
|
|
Pentose
|
Desoxirribose
|
Ribose
|
O DNA é formado por duas cadeias de nucleotídeos
ligados, formando uma dupla hélice. Os nucleotídeos de uma mesma cadeias estão
unidos por ligações covalentes que se entabelecem entre a pentose de um
nucleotídeo e o fosfato do nucleotídeo seguinte. As duas cadeias (ou fitas)
ficam ligadas por pontes de hidrogênio, de modo que um nucleotídeo de adenina
(A) liga-se sempre a outro nucleotídeo de timina (T) e um nucleotídeo de
citosina (C) liga-se sempre a outro nucleotídeo de guanina (G).
O RNA é formado por uma única cadeia de nucleotídeos unidos por ligações covalentes.
O RNA é formado por uma única cadeia de nucleotídeos unidos por ligações covalentes.
Veja também postagem antiga sobre ácidos nucleicos: http://professornandao.blogspot.com.br/2008/10/os-cidos-nuclicos.html
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
ORGANIZAÇÃO CORPORAL DOS PORÍFEROS
Um porífero tem sua estrutura corporal organizada em torno de um sistema de canais por onde circula água. Todo corpo de uma esponja consiste num tubo cilíndrico oco, perfurado por poros, fechado na base com uma abertura maior no topo, denominada ósculo. A água carregando partículas alimentares entra pelos inúmeros poros, atravessa o sistema de canais onde os alimentos ficam retidos atinge a espongiocele, cavidade interna e sai através do ósculo.
A parede externa do corpo das esponjas é formado por pinacócitos, células achatadas, firmemente unidas entre si, formando a pinacoderme. Os poros são formados pelos porócitos, células em forma de tubo que se estende desde a pinacoderme até a espongiocele.
A espongiocele é revestida por uma camada de coanócitos, células ovóides que apresentam um flagelo circundado por um colarinho, semelhantes aos protozoários coanoflagelados. O movimento dos flagelos dos coanócitos provoca o movimento da água através do corpo das esponjas.
Entre a camada de coanócitos e a pinacoderme existe o meso-hilo, uma matriz proteica gelatinosa que contém os elementos esqueléticos de sustentação e os amebócitos.
Os elementos esqueléticos de sustentação são formados por espículas de carbonato de cálcio, espículas de sílica, por fibras protéicas de espongina ou por uma combinação das duas últimas.
Os amebócitos são células amebóides presentes no meso-hilo. Desempenham importante função na nutrição das esponjas, pois podem fagocitar os alimentos retidos pelos flagelos dos coanócitos, digerí-los e distribuí-los para outras células. Os amebócitos podem também secretar colágeno e espongina que formam o esqueleto das esponjas além de poder se transformar em gametas participando da reprodução sexuada dos poríferos.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
PORIFERA BRASIL
Para aprofundar seus estudos sobre poríferos, indico o site Porifera Brasil. Lá você encontrará descrição geral da biologia desse grupo de animais, listagem dos grupos de pesquisa brasileiros que trabalham com esponjas, as principais linhas de pesquisas realizadas no Brasil, descrição e fotos das principais espécies de esponjas que ocorrem no Brasil, entre outras informações interessantes sobre poríferos.
http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/index.htm
http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/index.htm
FILO PORIFERA - CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os poríferos são representados pelas esponjas, organismos aquáticos (maioria marinha) e sésseis, vivendo aderidos num substrato. Dentre todos os grupos de animais, porifera é o mais primitivo de todos. Não possuem tecidos ou órgãos verdadeiros e suas células apresentam alto grau de independência. Possuem ampla distribuição geográfica, podendo ser encontrados em todos os mares do mundo.
As esponjas podem apresentar cores, tamanhos e formas variados, algumas possuem simetria radiada, mas a maioria é assimétrica; uma única espécie pode possuir formas diferentes, uma vez que o padrão de crescimento dos poríferos é influenciado pelas condições do substrato, pela disponibilidade de espaço e pelas correntes de água.
domingo, 25 de agosto de 2013
SIMETRIA NOS ANIMAIS
Simetria é um eixo imaginário através do qual podemos
dividir o corpo de um organismo em duas metades
especulares, ou seja, como se
uma metade fosse a imagem no espelho da outra. Os animais podem ter dois
padrões básicos de simetria: radial (ou radiada) e bilateral, com exceção dos poríferos
que são assimétricos uma vez que no corpo desses animais não existe nenhum eixo
imaginário que possa dividi-lo em duas metades especulares. De modo geral,
animais diblásticos possuem simetria radiada primária e animais triblásticos
bilateral primária. Cnidários possuem simetria radial primária, ou seja, são
radiados desde a fase larval. Entre os equinodermos, apesar de suas larvas
possuírem simetria bilateral primária, os adultos são pentarradiados (simetria
radial secundária). Os demais grupos de animais possuem simetria bilateral.
O tipo de simetria é uma característica importante para se entender
a evolução dos animais, uma vez que o surgimento da simetria bilateral trouxe
outras modificações importantes para os animais. A simetria bilateral dividiu o
corpo dos animais em quatro regiões: anterior, posterior, ventral e dorsal. Ao
se movimentar, a região anterior é sempre a primeira a entrar em contato com os
estímulos do meio. Isso levou a uma pressão evolutiva em favor da cefalização
do corpo, ou seja, de uma vantagem evolutiva àqueles que possuíam maiores acúmulos
de estruturas sensoriais na região anterior do corpo.
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