São as estruturas que envolvem as células, isolando-as do meio extracelular. Graças aos envoltórios celulares, a composição química da matéria viva se mantém relativamente constante e isso foi fundamental para o desenvolvimento da vida.
Todas as células, procarióticas ou eucarióticas, possuem um envoltório finíssimo denominado membrana plasmática, que além de delimitar e isolar a célula de seu meio, seleciona a entrada e a saída de substâncias. Em bactérias, fungos e vegetais, envolvendo a membrana plasmática, existe uma parede celular, outro envoltório celular, que dentre outras funções, protege e dá sustentação à célula.
PAREDE CELULAR
A parede celular é o revestimento mais externo das células bacterianas, fúngicas e vegetais. Dotada de grande resistência ela tem a função de proteger e funciona como um esqueleto externo, dando sustentação às células que as têm.
Nas células dos vegetais, a parede celular é também chamada de membrana celulosica, porque é formada principalmente por celulose. Nos fungos é formada por quitina e nas bactérias por um complexo de proteínas e polissacarídeos.
MEMBRANA PLASMÁTICA
Película muito delgada de composição lipoprotéica. Limita as células e as Isola do meio externo; além disso participa do metabolismo celular ao selecionar a entrada e a saída de substâncias.
O modelo mais aceito hoje para explicar a constituição lipoprotéica da membrana plasmática, foi proposto em 1972 por S. J. Singer e G. Nicolson com o nome de modelo do mosaico fluido. Segundo esse modelo, a membrana plasmática é constituída por duas camadas de fosfolipídios entremeadas por moléculas de proteínas que fazem o papel de porteiros, ou seja, podem abrir ou fechar determinadas passagens ao alterarem suas formas, permitindo ou impedindo a entrada ou a saída das substâncias nas células. As proteínas, segundo esse modelo, estariam em constante deslocamento, conferindo ao conjunto, intensa mobilidade.