sábado, 31 de maio de 2008

Vamos comentar!

Praticamente todos os dias temos novas postagens, 732 usuários já visitaram o blog, mas são raros os comentários que deixam. Assim não sabemos se estão gostando ou não; não sabemos se podemos continuar como está ou devemos mudar algo para melhorar. Por favor comentem mais! Não deixem de comentar a cada visita! Isso é muito importante para podermos melhorar a cada dia. Abraços a todos.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

3o ano - aula 6 - A EVOLUÇÃO DAS PLANTAS

Hoje a Terra está coberta de campos e bosques, porque, milhões de anos atrás, algumas algas da costa avançaram cada vez mais para a terra firme, aquele ambiente inundado de luz, mas proibitivo para os organismos que viviam na água. A passagem da água para a terra apresentava enormes problemas, porém não insolúveis. O primeiro era a disponibilidade de água e o risco de dessecação. Uma alga tem uma disponibilidae de água praticamente ilimitada. A água e os minerais nela dissolvidos, simplesmente, atravessam a parede e a membrana das células mais externas, entrando, assim, no corpo da alga por todos os lados. Devido à abundância de água no ambiente em que vive, uma alga não precisa de meios para retê-la. Colocada em terra firme, ela logo morre, em conseqüência da desidratação. Uma planta que vive na terra, entretanto, não morre, porque desenvolveu meios de obter água do solo e de evitar sua perda por evaporação.

Outros problemas eram a sustentação e o transporte. Uma alga pode flutuar na água sem a necessidade de um aparelho de sustentação. Uma planta terrestre, porém, precisa de um corpo mais rígido para se desenvolver em direção à luz sem ficar prostrada sobre o solo. No interior desse corpo rígido deve existir um sistema de transporte que leve a água do solo até as folhas.


Finalmente havia o problema da reprodução. O encontro dos gametas é fácil para as algas, que vivem na água: é suficiente que pelo menos um dos gametas, o masculino, nade com seu flagelo ao encontro do gameta feminino. Como pode um gameta movimentar-se no ar? Para a reprodução fora da água é preciso modificar radicalmente as modalidades de reprodução.

Esses problemas não foram resolvidos de uma só vez, mas por várias "tentativas", durante um longo período de tempo. A evolução das plantas é uma extraordinária história em etapas, revelada, em parte, pelos fósseis e, em parte, pelas próprias características das espécies que povoam atualmente a Terra.
Os restos fósseis indicam que as primeiras plantas terrestres apareceram há cerca de 400 milhões de anos. Provalvelmente, as algas dos quais se originaram eram verdes. Essa hipótese é sustentada pelo fato de as plantas terrestres terem muitas características em comum com as algas verdes, como os mesmos tipos de pigmento - clorofila e xantofila -, o mesmo tipo de parede celular - composta da celulose - e o mesmo material de reserva - o amido.

Acredita-se que as primeiras algas em condições de abandonar o ambiente aquático foram aquelas que tinham a parede celular dotada de um revestimento ceroso, semelhante à atual cutina, o material impermeável que reveste as partes aéreas das plantas terrestres, formando uma película.

Dessa forma resolveu-se o primeiro problema, a dessecação. Até hoje uma maçã, um tomate, um cacho de uva mantêm o seu frescor pela presença de uma fina camada de cutina, a cutícula, que impede que a água dos tecidos abaixo da superfície se disperse no ar. Se uma maçã fresca for imersa por algum tempo em um solvente de ceras, como a benzina, ela resseca e murcha.

Biologia Para o Ensino Médio - Volume único, Alba Gainotti e Alessandra Modelli, Editora Scipione, págs. 112-113.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

MAIS FOTOS DO DIA DO CONTRÁRIO

Essas são algumas fotos da turma da manhã. As "meninas" ficaram ótimas. Enganariam até o Ronaldo Fenômeno!











sábado, 24 de maio de 2008

É MARIPOSA OU BORBOLETA?

Pousou com asa aberta, é mariposa!

Muitas vezes perguntarmos se esses lepidópteros são borboletas ou mariposas, uma vez que esses insetos se confundem e nem toda borboleta é colorida ou nem toda mariposa é parda. Uma adaptação comum de algumas espécies, é se tornarem parecidas com o meio em que vivem, dificultando sua visualização, e assim esconder-se de predadores. Assim, somente um olhar treinado poderá achá-los e uma observação mais detalhada poderá nos dizer qual lepidóptero estamos vendo.
As mariposas costumam ser mais ativas durante a noite. Suas antenas normalmente são pectinadas, ou seja, parecem-se com plumas, mas também podem ser filiformes, ou seja constituída de apenas um filamento. Quando pousadas, as mariposas mantém as asas estendidas horizontalmente para os lados, ao contrário das borboletas que normalmente as fecham, mantendo-as levantadas e perpendiculares em relação ao corpo.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

2o ano - Texto de apoio - DIFERENCIAÇÃO CELULAR

O que inicia o processo de diferenciação das células?

Eventos importantes ocorrem durante o desenvolvimento de um animal, mesmo antes de o ovo ser fertilizado. Ou seja, substâncias nutritivas e determinantes são transportadas para o ovo a partir de células maternas vizinhas, fornecendo alimento para o futuro embrião e organizando o ovo para seu subseqüente desenvolvimento. Em algumas espécies, esses produtos gênicos maternos traçam o perfil do plano corporal básico do embrião, distinguindo a região anterior da posterior e a dorsal da ventral. Conforme as divisões celulares progridem e mais e mais células compõem o embrião, elas começam a conversar quimicamente entre si, especificando as informações mais complexas sobre a forma, função e posição. Uma célula destinada a formar a mão, por exemplo, deve enviar a mensagem química para a célula vizinha originar um grupo de células descendentes e ativar os genes para formar um braço. O ovo recém-fertilizado (zigoto) é totipotente: ele dá origem a todos os tipos celulares do adulto. Em que ponto do desenvolvimento embrionário as células começaram a ficar irreversivelmente restritas em seus potenciais de desenvolvimento? Existem casos de nascimentos múltiplos em que irmãos idênticos são derivados de um único ovo fertilizado por um só espermatozóide. Portanto, podemos concluir que a informação genética foi fielmente reproduzida durante pelo menos três divisões celulares após a fertilização (duas divisões produzem quatro células e quíntuplos idênticos já foram registrados). Muitos organismos diferenciados podem regenerar novos órgãos e tecidos. Por exemplo, uma lagartixa pode regenerar a cauda, e um corpo humano pode regenerar um fígado lesado. Até recentemente pensava-se que isso só era possível em determinados tecidos. Embora a regeneração de um organismo completo a partir de uma única célula somática (já diferenciada) não tenha sido observada entre os animais na natureza, em laboratório isso já se tornou uma realidade com o nascimento da ovelha Dolly, a partir de um núcleo de uma célula mamária introduzido em um ovo anucleado. Esse experimento mostra, de certo modo, que qualquer núcleo do organismo tem no seu material genético todas as informações necessárias para o desenvolvimento completo de um organismo, e que isso ocorrerá desde que esse material esteja rodeado dos determinantes adequados para ativar os genes do desenvolvimento. Não se sabe, ainda, como os genes e proteínas do final da cascata realmente constroem, por exemplo, os axônios no final das células nervosas, ou as densas redes de fibras que compõem o cristalino nos olhos. De fato, esses genes efetores (em oposição aos reguladores) são na maior parte desconhecidos. Conhecê-los será um desafio para o próximo milênio.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

ENCONTREI NO YOUTUBE

Pena que a qualidade não está boa, mas dá para ter uma idéia de como foi engraçado.









3o ano - aula 5 - DÚVIDAS SOBRE O CONCEITO DE ESPÉCIE

Sabendo-se que leão e tigre podem cruzar, semelhante caso pode ter ocorrido entre Homo sapiens e Homo neanderthalensis gerando descendentes férteis?


Sim. Muitas vezes, criaturas que apresentam uma morfologia muito diferente e que foram descritas originalmente como espécies distintas mostram-se capazes de cruzar e de deixar descendentes férteis. Aliás, isso é muito mais comum na natureza do que mostram os livros de evolução. Esse fenômeno ocorre porque nem sempre os sistemas de reconhecimento de parceiros para acasalamento são afetados pela morfologia geral do corpo. O isolamento reprodutivo só ocorre quando os sistemas de reconhecimento de parceiros são modificados e muitas vezes esses sistemas são mediados por comportamento ou por estímulos químicos muito sutis. Existem espécies de moscas drosófilas, por exemplo, que externamente se mostram idênticas, mas que não acasalam simplesmente porque houve uma diferenciação no sistema de reconhecimento de parceiros, isolando-as geneticamente.


Walter Neves. Departamento de Biologia, IB - USP [Ciência Hoje, no. 202, mar. 2004.]

terça-feira, 20 de maio de 2008

DIA DO CONTRÁRIO II

Que bonitinho! Já pensou se a moda pega?

DIA DO CONTRÁRIO I

Que pena que não fui sexta-feira. Queria ter visto isso pessoalmente! Só zueira! huahuahua!


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Uau! chegamos nos 500 visitantes! Agora sim que o blog está ficando bom! Em breve teremos uma surpresinha para vocês! Abração a todos.

MOMENTOS INESQUECÍVEIS II

Essa foto foi tirada no Horto, no ano passado, quando o 3oB daquele ano foi comigo para lá. Êta saudade daquela turma!

SEM COMENTÁRIOS

Estou sentindo falta dos comentários. Por que ninguém comenta nada? Vamos comentar, gente!

domingo, 18 de maio de 2008

2o ano - texto aula 5 - CICLO CELULAR E CÂNCER

Os biólogos estão apenas começando a entender os mecanismos que controlam o ciclo celular, em que a célula passa por vários estágios bem definidos. Na intérfase, a célula produz proteínas, aumenta de tamanho e duplica seu DNA. Em seguida, ocorre a divisão.

O ciclo celular varia em função do tipo de célula. Células da pele, por exemplo, dividem-se ativamente durante toda a nossa vida; células do fígado multiplicam-se somente quando há a necessidade de reparar o tecido. Já as células musculares e as nervosas normalmente não se dividem mais. A diferença entre os tipos de ciclos depende de mecanismos bioquímicos, específicos para cada tipo de célula.

Experimentos realizados na década de 1970 já sugeriam que o controle do ciclo celular era, de fato, efetuado por substâncias químicas. [...]
Sabe-se hoje que as substâncias químicas que funcionam como "gatilho" dos eventos do ciclo podem vir de fora da célula ou se originar dentro dela. Vamos dar um exemplo de estimulação por meio de um "gatilho" externo. Os fibroblastos, células da pele que secretam fibras de colágeno, uma proteína de alta resistência, estão relacionados aos processos de cicatrização. Quando ocorre um ferimento, as plaquetas, células presentes na corrente sangüínea, liberam na região uma substância chamada "PDGF" (platelet-derived growth factor ou fator de crescimento proveniente de plaquetas), que estimula os fibroblastos a se dividirem ativamente. Esses fibroblastos, então, produzem grandes quantidades de fibras colágenas, favorecendo a cicatrização.


As células cancerosas

As células cancerosas não respondem aos sistemas de controle que regulam o ciclo celular. Elas se dividem, geralmente, de forma exagerada e costumam invadir outros tecidos. [...] A divisão celular continua acontecendo, mesmo que várias camadas celulares se formem. O ciclo celular se processa de forma anômala, como se ele fosse independente das substâncias "gatilho". Na realidade, essa impressionante característica das células cancerosas pode ser avaliada pelo exemplo seguinte. Existe uma linhagem de células cancerosas, obtidas de um tumor, que vem sendo cultivada em laboratório desde 1951, dando a impressão de imortalidade! Esse comportamento é muito diferente do das células normais dos mamíferos, que se multiplicam de 20 a 50 vezes em meio de cultura, após o que envelhecem e acabam por morrer.

No corpo humano, uma célula normal pode, eventualmente, transformar-se em célula cancerosa. De modo geral, essa célula anômala é reconhecida pelas células do sistema imune e destruída por elas. Às vezes, no entanto, esse processo falha; neste caso, a célula cancerosa se reproduz de forma descontrolada, formando um tumor. No caso dos tumores malignos, algumas células se destacam e, através do sistema circulatório, atingem outras regiões do corpo, nas quais formam novos tumores. Esse fenômeno é conhecido como metástase.

O que faz com que uma célula, até então "bem-comportada", que obedecia docilmente às fases do ciclo celular normal, transforme-se subitamente numa célula cancerosa? Os pesquisadores estão apenas começando a entender alguns dos fenômenos envolvidos. Alguns agentes que provocam certos tiops de cânceres, como fumo, radiações e algumas substâncias químicas, já foram identificados. No entanto, não importa qual seja o fator desencadeador, sempre ocorre na célula uma alteração em alguns de seus genes, provavelmente naqueles que influenciam e controlam o ciclo celular. (Trechos do texto do livro de César e Sezar, Biologia - Volume 1, págs. 168-171)

sábado, 17 de maio de 2008

MOMENTOS INESQUECÍVEIS

Em 2007 recebemos a ilustre visita do tio do Prof. Verner, vindo diretamente de Milão, na Itália. Após uma aula conversando com os alunos do então 1o D, posou para essa foto:

sexta-feira, 16 de maio de 2008

1o ano - aula 5 - PIRÂMIDES ECOLÓGICAS

O fluxo de energia num ecossistema pode ser representado sob a forma de pirâmide ecológica.

Pirâmide de números - Indica a quantidade de organismos numa cadeia alimentar; assim, na cadeia ao lado,vemos que 20.000.000 de pés de alfafa são necessárias para alimentar 4,5 bezerros, que por sua vez alimentam uma única criança. Uma pirâmide de números tem o inconveniente de igualar os organismos, sem levar em conta seu tamanho e sem representar adequadamente a quantidade de matéria orgânica existente nos diversos níveis. Os ecólogos atualmente dão preferência às pirâmides de biomassa e de energia.

Pirâmide de biomassa - É construída pela avaliação das biomassas nos vários níveis tróficos de uma cadeia.

Veja o exemplo da figura abaixo, que representa a biomassa dos diversos níveis tróficos de uma cadeia alimentar do cerrado.
Quase sempre a massa de produtores é maior do que a de consumidores. Às vezer, no entanto, uma pirâmide de biomassa pode apresentar-se invertida.
No esquema acima você percebe que, no momento da medição, a biomassa de fitoplâncton é bem menor do que a de zooplâncton. Isso pode parecer estranho; ocorre, porém, que a taxa de reprodução do fitoplâncton é muito mais elevada que a do zooplâncton, e a velocidade de consumo do fitoplâncton pelo zooplâncton é muito grande. Fica fácil compreender, assim, que uma biomassa apreentemente pequena de produtores possa sustenter uma biomassa grande de consumidores primários.

Pirâmides de energia - É o modo mais satisfatório de representação. Essas pirâmides nunca são invertidas: elas mostram sempre, de forma clara, o princípio da perda de energia a cada nível trófico. Veja o esquema ao lado.

Um dos inconvenientes de qualquer tipo de pirâmide é o fato de não estarem retratados nelas os decompositores, que são uma parcela importante do ecossistema. Observe novamente o esquema que mostra o fluxo de energia da lagoa (aula 4). Note que ele nada mais é do que uma pirâmide de energia sofisticada, na qual são demonstradas as perdas de energia em cada nível, seja por respiração, seja por excreção ou morte. Além disso, naquele esquema os decompositores estão representados.

César e Sezar - Biologia Volume 3: Genética, Evolução e Ecologia. Editora Saraiva, 2005, págs. 330 e 331 (modificado).

quinta-feira, 15 de maio de 2008

MOMENTOS ESCOLARES

Este é o momento mais esperado dos alunos: a hora da saída.



AS CARAS NOVAS DO PEDRO RAPHAEL - PARTE 1

Os alunos do primeiro ano estavam reclamando que eu não tinha publicado nenhuma foto deles no meu blog. Como chegaram há pouco tempo na escola (o primeiro bimestre acabou agora) eu ainda não tinha nenhuma foto. Foi então que tive a idéia de "roubar" algumas fotos do álbum do orkut dos próprios alunos. São fotos que retratam o cotidiano deles na escola. Espero que não fiquem bravos comigo.
Aguardem que logo publico outras.



VÍDEO EDUCATIVO SOBRE CÉLULAS-TRONCO

Vale a pena conferir nesse vídeo as informações sobre células-tronco. Alunos do 2o ano: fiquem ligados, porque logo iremos realizar um debate sobre o assunto.

terça-feira, 6 de maio de 2008

3o ano - aula 4 - ÁRVORES FILOGENÉTICAS

Até pouco tempo, as classificações dos seres vivos baseavam-se quase que apenas na comparação das características morfológicas e anatômicas. Nos últimos anos a taxonomia tem sofrido uma revolução, devido ao emprego de técnicas avançadas de Biologia Molecular, que permitem comparar a composição química dos mais diversos seres vivos.

Árvores filogenéticas ou filogenias são diagramas que representam as relações de parentesco evolutivo entre grupos deseres vivos. Esses diagramas são chamados de "árvores" porque consistem de linhas que se bifurcam sucessivamente, como galhos de uma árvore. Nas árvores filogenéticas, a divisão de um ramo em dois indica que uma espécie ancestral, naquela etapa do processo, separou-se em duas novas espécies. Cada espécie atual representa a ponta de um ramo da árvore filogenética; "descendo" por um ramo dessa árvore encontraremos o ponto em que ele se une ao ramo vizinho (um "nó"), que indica o ancestral mais recente que as duas espécies têm em comum.
Veja como exemplo a provável árvore filogenética dos antropóides.
Os antropóides atuais aparecem no topo da árvore. São representados pelos símios do novo e do velho mundo, os hilobatídeos (gibão), os Pongídeos (orangotango, gorila e chimpanzé) e os Hominídeos (homem). Todos tiveram um ancestral comum, que provavelmente foi um mamífero insetivoro (base da árvore), que originou todas as espécies de antropóides atuais. Se descermos a árvore filogenética poderemos ver toda a relação de parentesco do homem com os demais antropóides.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Mais mitose

Este vídeo complementa a postagem anterior sobre mitose.


2o ano - aula 4 - Divisão celular: Mitose

Há dois tipos fundamentais de divisão celular: a mitose e a meiose.

Na mitose, uma célula se divide, dando origem a duas células-filhas exatamente iguais à célula inicial quanto à qualidade e à quantidade de material genético. Nesse caso dividir significa duplicar. A mitose é a maneira pela qual os organismos unicelulares se reproduzem e as células de organismos multicelulares se multiplicam, possibilitando o crescimento e a substituição de células mortas.

A meiose, por sua vez, ocorre apenas em organismos multicelulares e restringe-se às células destinadas à reprodução sexuada. Nele ocorrem duas divisões, obtendo-se como resultado final quatro células com exatamente a metade dos cromossomos existentes na célula-mãe. Óvulos e espermatozóides, nos animais, e esporos, nos vegetais, são produzidos por meiose.


ETAPAS DA MITOSE


Embora seja um processo contínuo, para melhor compreensão de seu mecanismo costuma-se dividir a mitose em quatro etapas, que ocorrem nesta ordem: prófase, metáfase, anáfase e telófase.


Prófase - Constitui o início da mitose. Durante a prófase ocorre a desorganização e o consequente desaparecimento da carioteca e do núcléolo. Os centríolos são duplicados e cada par inicia a migração para pólos opostos da célula. Ao redor deles surgem fibras protéicas que constituem o áster. Entre os centríolos, que se afastam, surgem as fibras protéicas do fuso mitótico. Algumas delas, as fibras contínuas, estendem-se de um centríolo a outro; as fibras cromossômicas ligam-se aos cromossomos.

Na prófase, os cromossomos, já duplicados desde a intérfase, passam por um processo contínuo de condensação, que começa a torná-los visíveis ao microscópio óptico. Cada cromossomo duplicado é então constituído por duas cromátides. As cromátides de um mesmo cromossomo acham-se ligadas pelo centômero e são chamadas de cromátides-irmãs.


Metáfase - Nessa fase, os cromossomos atingem o estado máximo de condensação, tornando-se bem visíveis e dispondo-se na placa equatorial da célula.

No final da metáfase ocorre a duplicação dos centrômeros. Esse fato acarreta a separação das cromátides-irmãs, que passam, então, a constituir cromossomos-filhos.


Anáfase - Após a duplicação dos centrômeros, as cromátides-irmãs se separam e cada cromossomo-filho que delas se origina migra para um dos pólos da célula. Essa migração deve-se ao encurtamento das fibras do fuso que ligam os centríolos aos centrômeros. A anáfase termina quando os cromossomos-filhos chegam aos pólos.


Telófase - Nessa fase, os cromossomos, já situados nos pólos celulares, descondensam-se. A carioteca reorganiza-se em torno de cada conjunto cromossômico, o que determina a formação de dois novos núcleos, um em cada pólo da célula. Os nucléolos também se reconstituem.

A telófase abrange uma série de eventos praticamente opostos àqueles que ocorreram na prófase. No final da telófase completa-se a cariocinese, isto é, a divisão nuclear, com a consequente formação de dois novos núcleos. Após a cariocinese, inicia-se a citocinese, ou seja, a separação do citoplasma em duas regiões, o que acarreta a formação de duas novas células-filhas.

domingo, 4 de maio de 2008

RECORDANDO O PASSADO

Fotos da visita à Floresta Estadual Navarro de Andrade (Horto) que fizemos no ano passado com o 3o B. Que saudade!













sábado, 3 de maio de 2008

1o ano - aula 4 - O FLUXO DE ENERGIA E DE MATÉRIA NUM ECOSSISTEMA

A vida na Terra depende quase que inteiramente da energia que provém do Sol. O produtores desempenham um papel vital no fluxo de energia através de todos os ecossistemas. Através da fotossíntese a energia luminosa do Sol é convertida em energia química que fica guardada nas substâncias orgânicas (principalmente glicose), que poderá ser transferida para um animal através da alimentação.



É por isso que dizemos que os produtores representam a "porta de entrada" da energia no mundo vivo, ou seja que os produtores são sempre o primeiro elo na transferência de energia para os demais componentes da cadeia. A energia é transferida, claro, através dos alimentos.



O fluxo de energia segue sempre um determinado trajeto: produtores → consumidores → decompositores.



Nos ecossistemas, a quantidade de energia disponível diminui à medida que vai sendo transferida de um nível trófico para outro. Cada componente da cadeia alimentar consome, em sua atividade metabólica, a maior parte da energia que adquire com os alimentos. Portanto cada nível trófico transfere para o seguinte somente uma mínima parcela da energia que adquiriu. Podemos dizer portanto que o fluxo de energia numa cadeia alimentar é decrescente.



De modo geral, considera-se que cada elo da cadeia recebe aproximadamente 10% da energia que o elo anterior recebeu. Por isso, as cadeias alimentares em geral não possuem mais que quatro ou cinco níveis tróficos.



Além de decrescente, a energia tem sempre um fluxo unidirecional e conseqüentemente acíclico na cadeia alimentar. A energia penetra no mundo vivo na forma de luz e se perde para o ambiente na forma de calor, não podendo mais ser reaproveitada. Apenas uma pequena parte da energia química dos alimentos se transforma em energia de trabalho; a maior parte da energia se perde para o ambiente na forma de calor.



Ao contrário da energia, a matéria tem fluxo cíclico num ecossistema, pois, penetra no mundo vivo através dos produtores, na forma de substâncias simples como gás carbônico, sais minerais e água, transforma-se em substâncias orgânicas que podem ser passadas ou não para os consumidores através da alimentação e finalmente é decomposta por fungos e bactérias e transformada novamente em substâncias inorgânicas simples que poderão ser reutilizadas pelos produtores.





Esse esquema retirado do site português: http://tuta.no.sapo.pt/cn8/fluxo/acttfluxoener.jpg resume bem os fluxos de energia e de matéria no ecossistema:






POR ONDE ANDAM?

Estava outro dia lembrando dos dois terceirões do ano passado e então encontrei essas duas fotos:
Já começo a sentir saudades dessa moçada. Por onde será que andam? Seria legal deixarem mensagens no espaço reservado para comentários.