Ao nascer, um bebê parece saudável. No entanto, ele pode ter uma deficiência auditiva que dificulte o desenvolvimento de sua linguagem. Quanto mais rápido for o diagnóstico da surdez nas crianças, mais chances elas terão de desenvolver as suas capacidades comunicativas.
A surdez é a deficiência sensorial mais comum em seres humanos. Quando chega aos 70 anos, cerca de 60% da população mundial apresenta perdas consideráveis da capacidade auditiva, inclusive por longa exposição a elevados ruídos.
No entanto, a proporção de crianças que nascem surdas é muitíssimo menor. No Brasil, estima-se que em cada 1000 crianças nascidas, apenas 4 sofram perda auditiva.
Esse número poderia ser ainda mais baixo. É que, no nosso país, a rubéola é uma das principais causas de surdez na infância. Quando o vírus da rubéola infecta uma mulher grávida, ele pode provocar a perda total da audição no bebê. Por isso, é fundamental que as mulheres em idade fértil estejam vacinadas contra a rubéola.
Uma vacina também é capaz de prevenir outra importante causa de surdez na infância, a meningite. Todas as crianças de até 2 anos de idade devem ser vacinadas contra a meningite.
Nos países mais ricos, esses fatores perdem importância, já que a principal causa de surdez entre as crianças, mais de 50% dos casos, está relacionada com alterações no DNA. Já no Brasil, essa causa responde por apenas 20% dos casos.
Questões:
1. Qual é a importância da audição apresentada no texto?
2. Por qual motivo o número de crianças surdas é menor em países ricos?
3. Elabore uma lista com as causas da surdez apresentadas ao longo do texto.
4. Como a vacinação pode diminuir o número de crianças surdas?
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