Se estivesse vivo, Charles Darwin completaria hoje 200 anos.
Nascido em uma família abastada e talentosa (seu pai era um médico respeitado e seu avô paterno, Erasmus Darwin poeta, médico e filósofo, era um defensor das idéias evolucionistas) no dia 12 de fevereiro de 1809, na cidade de Sherwsbury, Inglaterra, Charles Robert Darwin desde jovem foi um apaixonado pela natureza. Em 1825 começou a estudar medicina na Universidade de Edimburgo, Escócia. Lá permaneceu apenas dois anos, dirigindo-se então para Cambridge onde se formou pastor protestante. Porém nunca abandonou a história natural.
Em 1831, integrou-se em uma expedição para uma viagem ao redor do mundo que durou cerca de 5 anos. Durante a viagem, Darwin coletou espécimes e fez numerosas observações e anotações que serviriam de base para o desenvolvimento de suas idéias e posterior obra.
Retornando à Inglaterra, já convicto sobre a constante modificação dos seres vivos, Darwin organizou durante cerca de vinte anos suas idéias e anotações que culminou, em 1959, com a publicação de sua maior obra, A Origem das Espécies.
A idéia central da teoria evolutiva de Darwin baseia-se na “seleção natural”, ou seja, no ambiente selecionando os indivíduos mais adaptados, que sobrevivem e se reproduzem, enquanto que os indivíduos que não possuem características adaptativas, morrem e são excluídos.
Segundo Ernest Mayr (1904-2005), renomado evolucionista alemão e naturalizado norte-americano: “Darwin fez mais do que postular a evolução biológica. Ele explicou a evolução naturalmente, usando fenômenos e processos que qualquer um pode observar cotidianamente na natureza.”
A teoria da evolução é hoje, a pedra fundamental da biologia moderna e as idéias de Darwin, o alicerce dessa teoria.
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