segunda-feira, 30 de março de 2009

TIPOS DE CÉLULAS

CÉLULA BACTERIANA (PROCARIÓTICAS)

É o tipo de célula mais simples que existe, porém executa todas as atividades fundamentais para a manutenção da vida.

É envolvida por uma membrana plasmática, que além de delimitar a célula, regula a entrada e a saída de substâncias e mantêm a concentração de substâncias constante. Externamente à membrana plasmática, as bactérias possuem uma parede celular rígida.

O espaço interno é ocupado pelo citoplasma, onde além do líquido citoplasmático (citosol), encontramos grânulos de ribossomos espalhados por todo espaço interno e uma única molécula circular de DNA, que constitui o cromossomo da célula. Note que a célula bacteriana não possui envoltório nuclear (carioteca) e seu cromossomo fica disperso no citoplasma num local denominado nucleóide. Portanto as células das bactérias e cianobactérias (Reino Monera) não possuem núcleo diferenciado nem organelas membranosas no citoplasma e são denominadas células procarióticas.



CÉLULA ANIMAL (EUCARIÓTICA)

Como todas as células, a célula animal é delimitada por uma membrana plasmática, de constituição lipoprotéica, que seleciona a entrada e saída de substâncias e delimita a célula.

Seu citoplasma é banhado pelo citosol (ou hialoplasma), onde estão mergulhadas todas as organelas citoplasmáticas, entre elas, o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, os lisossomos, os vacúolos digestivos, os peroxissomos e as mitocôndrias.

O material genético (cromatina) fica delimitada por uma membrana nuclear (carioteca). Além da cromatina, a carioteca abriga também o nucléolo, corpúsculo esférico e denso rico em RNA ribossômico e proteínas.


CÉLULA VEGETAL (EUCARIÓTICA)
Embora semelhante à célula animal, quanto às estruturas e ao funcionamento, as células vegetais possuem algumas diferenças importantes, como:

Presença de uma parede celular espessa e resistente, constituída por celulose que reveste a célula, externamente à membrana plasmática, que dá sustentação e proteção mecânica à célula vegetal.

Presença nas células vegetais de uma organela denominada cloroplasto, que contém no seu interior um pigmento verde denominado clorofila. Este pigmento capta a energia luminosa e transforma-a em energia química num processo denominado fotossíntese.

No interior do citoplasma, as células vegetais, podem possuir um vacúolo central que pode ocupar boa parte do volume celular. Este vacúolo é revestido por uma membrana semelhante à membrana plasmática e atua como depósito de substâncias na célula, além de participar do controle de trocas de água entre a célula e o meio extracelular.

segunda-feira, 23 de março de 2009

LIPÍDIOS

Lipídios são compostos orgânicos de natureza heterogênea, que possuem em comum o fato de serem hidrófobos, ou seja, insolúveis em água.´
Dentre todos, podemos destacar:
Glicerídeos
São lipídios derivados da união entre um ácido graxo e um glicerol. Os mais comuns nos seres vivos são os óleos e as gorduras.
  • óleos - são encontrados principalmente nos vegetais (frutos e sementes) onde possuem a função de reserva de energia.
  • gorduras - predomina nos animais de sangue quente formando uma camada de tecido adiposo abaixo da pele, tendo o papel de reserva de energia e isolante térmico (principalmente nos animais de clima frio, como ursos polares, constituindo uma adaptação à vida nesses ambientes).

Cerídeos

São as ceras. Material encontrado na superfície de frutos e folhas formando uma película impermeabilizante que protege-os contra a desidratação. Produzidas também por abelhas e usadas para contrução de suas colméias.

Esteróides

Exemplos de esteróides são o colesterol, os sais biliares e os hormônios sexuais.

  • Colesterol - Lipídio que constitui a membrana celular das células animais, o colesterol é uma substância presente apenas nos alimentos de origem animal. Não pode ser ingerido em excesso, podendo causar problemas cardiovasculares e outros.

sábado, 14 de março de 2009

OS CARBOIDRATOS

Também chamados hidratos de carbono ou glicídios, os carboidratos são compostos orgânicos formados por hidrogênio e carbono.
Os carboidratos podem exercer nos seres vivos função estrutural, fazendo parte da estrutura de células ou tecidos e também exercer a função energética, fornecendo a energia necessária para as funções metabólicas nas células.
Classificação
Os carboidratos podem ser classificados de acordo com a complexidade molecular em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Monossacarídeos
Açúcares simples que não sofrem hidrólise com fórmula geral Cn(H2O)n, onde n é um número de 3 a 7.
  • n = 3 - tríose (C3H6O3);
  • n = 4 - tetrose (C4H8O4);
  • n = 5 - pentose (C5H10O5);
  • n = 6 - hexose (C6H12O6) e
  • n = 7 - heptose (C7H14O7).

Os monossacarídeos mais comuns nos seres vivos são as pentoses e as hexoses.

Exemplos de pentoses:

  • Ribose (C5H10O5) - Componente estrutural do RNA (ácido ribonucléico);
  • Desoxirribose (C5H10O4) - Componente estrutural do DNA (ácido desoxirribonucléico).

Exemplos de hexoses:

  • Glicose: açúcar que é produzido durante a fotossíntese. É encontrado nas frutas e no mel.
  • Frutose: É o açúcar das frutas e do mel.
  • Galactose: É um dos componentes do açúcar do leite.

Oligossacarídeos

São glicerídeos formados pela junção de 2 a 10 monossacarídeos. Os mais importantes para os seres vivos são os dissacarídeos (formados pela junção de dois monossacarídeos.

Exemplos de oligossacarídeos:

  • Sacarose (glicose + frutose): É o açúcar da cana-de-açúcar e da beterraba. Tem função energética.
  • Lactose (glicose + galactose): É o açúcar do leite. Tem função energética.
  • Maltose (glicose +glicose): É o açúcar resultante da hidrólise do amido. Tem função energética.

Polissacarídeos

Açúcares formados pela junção entre inúmeros monossacarídeos (dezenas a milhares).

Polissacarídeos de reserva de energia:

  • Nos animais - Glicogênio (formada por mais de 30 000 moléculas de glicose). É a reserva de energia dos animais. É acumulado pelo fígado e pelos músculos;
  • Nos vegetais - Amido (formada por cerca de 1 400 moléculas de glicose). É a reserva de energia dos vegetais. Acumula-se principalmente em raízes, caules e sementes.

Polissacarídeos estruturais:

  • De origem vegetal: Celulose (formada por cerca de 4 000 moléculas de glicose). É o polissacarídeo mais abundante na natureza. Reveste as células vegetais, formando a parede celular daquelas células;
  • De origem animal: Quitina. Forma as carapaças (exoesqueleto) dos artrópodes.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Biodiversidade é a variedade de espécies de organismos vivos existente num determinado ecossistema terrestre ou aquático. O termo inclui também a diversidade de genes contidos em cada espécie, os padrões naturais que cada variedade forma na paisagem e as interações entre os indivíduos da fauna e da flora.

O Brasil abriga 13% das espécies conhecidas no planeta. Isso significa que 230 mil espécies de animais, vegetais, fungos, bactérias e outros organismos vivem em nosso país. Muitos são endêmicos, ou seja, só vivem aqui.


Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil abriga 45 mil espécies de plantas (22% do total conhecido no mundo todo), 3 mil tipos de peixes (34% das espécies conhecidas no globo terrestre). Um sexto das espécies de aves do planeta vivem no Brasil, uma em cada oito espécies de anfíbios conhecidos vivem em nosso país.


Esses números devem aumentar, pois a cada ano novas espécies de animais e plantas são descobertas. Embora no mundo todo, cerca de 1,75 milhão de espécies já tenha sido catalogadas, estima-se que nosso planeta abrige algo em torno de 14 milhões de espécies. Há especialistas que calculam esse total em torno de 50 milhões de espécies.


O estudo da biodiversidade está relacionada à conservação dos ecossistemas e aos serviços que animais e plantas podem prestar, como a purificação do ar e da água, a reciclagem de nutrientes, a manutenção da fertilidade do solo, a regulação da temperatura e a conservação de mananciais hídricos, entre outros. O planejamento de obras e a definição de áreas para agricultura, pesca, pecuária e mineração dependem das informações sobre a biodiversidade de cada local para dar certo.


Nunca se sabe quando uma espécie pode representar um papel fundamental para a sobrevivência humana. As informações contidas em plantas, animais, fungos, bactérias, ou outros seres vivos podem ser usadas como fonte de remédios, alimentos, fibras, pigmentos e como matéria-prima para produtos e processos agrícolas e industriais (fertilizantes, óleos industrias, celulose, têxteis etc.).


A biodiversidade também é estratégica para o desenvolvimento de variedades de cultivos adaptáveis às mais diversas condições. É essencial, por exemplo, para a manutenção de grãos mais produtivos e resistentes a pragas e a outras doenças. Não é à toa, portanto, que, recentemente, o governo norueguês tenha iniciado a construção de um banco de sementes na região gelada do Ártico, para que sejam conservadas no futuro mesmo que as plantas que lhe deram origem tenham desaparecido.


(Revista Atualidades Vestibular 2009 - modificado)

quinta-feira, 5 de março de 2009

A CONEXÃO DE UM CÉREBRO COM UM COMPUTADOR ATRAVÉS DO IMPLANTE DE MICROELETRODOS AJUDA CEGOS E SURDOS

Implantes de microeletrodos no ouvido interno são usados em pessoas surdas para ajudá-las a ouvir.
Dispositivos semelhantes já entraram em testes clínico, porém em vez de serem implantados na cóclea, os microeletrodos são implantados diretamente nas áreas do cérebro relacionadas à audição.

Outro caso de avanço tecnológico na área médica são os painéis de microeletrodos integrados na retina de cegos. Este sistema ainda possui uma resolução muito pequena, mas mesmo assim ajuda os deficientes visuais a desviarem de algum obstáculo à sua frente e possibilita a distinção entre objetos ou a percepção de movimentos.

Cientistas estão testando, nesse caso também, microeletrodos que se conectem diretamente às áreas visuais do córtex cerebral, o que possibilitaria ajudar pessoas que tenham danificado o nervo ótico.

No futuro, talvez, humanos possam mover objetos, membros mecânicos ou cursor de computadores com a mente através de implantes desse gênero.
Isso já foi testado em seres humanos, porém através de um capacete eletroencefalográfico, uma técnica não invasiva que que capta as ondas cerebrais, porém a precisão não é tão boa quanto os implantes de eletrodos.

Esse tipo de implante está sendo testada em macacos e em pacientes humanos paralisados. Em macacos os movimentos são quase tão rápidos e precisos quanto os de um braço normal.

Esses avanços recentes da neurociência são uma promessa para as pessoas paralisadas, porque representa a possibilidade de superar a lesão neurológica e recuperar os movimentos perdidos.

A ideia por enquanto é que os sinais cerebrais sejam usados para movimentar pernas ou braços mecânicos, mas algum dia, no futuro, poderá restaurar o controle dos próprios membros naturais.

Apesar de ninguém colocar alguma objeção ética às conexões entre cérebro e computadores para tratar alguma doença ou para melhorar a qualidade de vida de pessoas cegas, surdas ou paralisadas, questões éticas são levantadas sobre o uso dessas técnicas para a melhora das capacidades naturais de locomoção ou de força,ampliar sua visão ou audição naturais, como no antigo seriado do "Cyborg, O Homem de 6 Milhões de Dólares".

Veja matéria mais completa em:

segunda-feira, 2 de março de 2009

A ORGANIZAÇÃO DA VIDA

Sabemos que todos os seres vivos (exceto vírus) são formados por células. Há organismos unicelulares, formados por apenas uma célula e organismos multicelulares, formados por inúmeras células. As células, portanto, são as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos.

Nos organismos multicelulares, células podem se organizar formando tecidos. Cada tecido desempenha determinada função específica. Os seres humanos possuem 216 tipos diferentes de tecidos.

Tecidos se agrupam formando órgãos, que são estruturas que desempenham uma determinada função no organismo, resultado da interação entre diferentes tecidos.

Por sua vez, diversos órgãos trabalham em uníssono para formar um sistema e todos os sistemas trabalhando juntos formam um organismo.

Podemos concluir que um organismo vivo é formado por uma cadeia complexa de inter-relações entre todas as inúmeras células, que se organizam para formar um todo coeso e harmônico.