quinta-feira, 5 de março de 2009

A CONEXÃO DE UM CÉREBRO COM UM COMPUTADOR ATRAVÉS DO IMPLANTE DE MICROELETRODOS AJUDA CEGOS E SURDOS

Implantes de microeletrodos no ouvido interno são usados em pessoas surdas para ajudá-las a ouvir.
Dispositivos semelhantes já entraram em testes clínico, porém em vez de serem implantados na cóclea, os microeletrodos são implantados diretamente nas áreas do cérebro relacionadas à audição.

Outro caso de avanço tecnológico na área médica são os painéis de microeletrodos integrados na retina de cegos. Este sistema ainda possui uma resolução muito pequena, mas mesmo assim ajuda os deficientes visuais a desviarem de algum obstáculo à sua frente e possibilita a distinção entre objetos ou a percepção de movimentos.

Cientistas estão testando, nesse caso também, microeletrodos que se conectem diretamente às áreas visuais do córtex cerebral, o que possibilitaria ajudar pessoas que tenham danificado o nervo ótico.

No futuro, talvez, humanos possam mover objetos, membros mecânicos ou cursor de computadores com a mente através de implantes desse gênero.
Isso já foi testado em seres humanos, porém através de um capacete eletroencefalográfico, uma técnica não invasiva que que capta as ondas cerebrais, porém a precisão não é tão boa quanto os implantes de eletrodos.

Esse tipo de implante está sendo testada em macacos e em pacientes humanos paralisados. Em macacos os movimentos são quase tão rápidos e precisos quanto os de um braço normal.

Esses avanços recentes da neurociência são uma promessa para as pessoas paralisadas, porque representa a possibilidade de superar a lesão neurológica e recuperar os movimentos perdidos.

A ideia por enquanto é que os sinais cerebrais sejam usados para movimentar pernas ou braços mecânicos, mas algum dia, no futuro, poderá restaurar o controle dos próprios membros naturais.

Apesar de ninguém colocar alguma objeção ética às conexões entre cérebro e computadores para tratar alguma doença ou para melhorar a qualidade de vida de pessoas cegas, surdas ou paralisadas, questões éticas são levantadas sobre o uso dessas técnicas para a melhora das capacidades naturais de locomoção ou de força,ampliar sua visão ou audição naturais, como no antigo seriado do "Cyborg, O Homem de 6 Milhões de Dólares".

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