O que caracteriza o DNA como sendo a molécula mestre da vida é sua capacidade de autoduplicação, de forma a formar uma cópia exata de si mesmo. Essa característica faz com que as células, após a divisão celular, recebam as mesmas instruções genéticas, o que permite a continuidade da vida na Terra. É a replicação do DNA que explica as semelhanças existentes entre as sucessivas gerações de uma espécie, uma vez que o conjunto do DNA se mantém, no geral, inalterado ao se transferir dos pais para os filhos.
O processo de duplicação do DNA ocorre nas seguintes etapas:
- Rompimento das pontes de hidrogênio que ligam as bases nitrogenadas e separação dos dois filamentos da molécula de DNA
- Encaixe de nucleotídeos livres que existem no núcleo da célula nos nucleotídeos dos filamentos que se separaram: a adenina se liga à timina, a citosina à guanina e vice versa.
- Formação das duas novas moléculas de DNA, após o término dos encaixes dos nucleotídeos livres nos filamentos separados.
Cada nova molécula de DNA contém um filamento novo e um filamento do DNA original que serviu como molde para a formação do complementar. É por isso que a duplicação do DNA é denominado semiconservativo.
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