Notícias sombrias ocuparam o noticiário no fim de dezembro de 2007. A pequena cidade de Pirenópolis, interior de Goiás, foi o foco de uma série de casos de febre amarela no país. Havia o risco, afirmavam as autoridades, de que muitas pessoas contraíssem a doença. Recomendava-se procurar postos de saúde o quanto antes, para garantir a vacinação.
Preocupado, Pedro dirigiu-se a um hospital em Sorocaba. Ele não havia estado em Goiás nos últimos tempos, não pretendia visitar a região num futuro próximo e não vivia em locais onde apereceram os doentes. Mas, mesmo assim, resolveu tomar a vacina. "Cuidado nunca é demais", pensou.
Não doeu nada.
- O toque da agulha foi mais leve que o de uma pena, nem senti - contou ele à esposa, já em casa.
Dois dias depois, Pedro estava de cama, com febre. Dores no corpo, vontade de ficar no escuro, não foi trabalhar. Preocupada, a esposa insistiu que voltassem ao hospital. Lá chegando, contaram toda a história para um plantonista sonolento.
- É normal - disse o médico, depois de examiná-lo. - É a reação do corpo à vacina.
De fato, o médico tinha razão. Um dia de repouso, e Pedro já pôde voltar ao trabalho. Só que agora estava protegido contra a febre amarela.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: biologia, ensino médio - 1a série, 3o bimestre. São Paulo: SEE, 2008.
2 comentários:
valeuuu pelas dicas!!me ajudou muitO no meu trabalhO d escolaa...
beijus e sempree que precizaar volto ak...
De que é feita a vacina Pedro recebeu?
Postar um comentário