domingo, 31 de agosto de 2008

O FLUXO DA ÁGUA NO INTERIOR DOS PORÍFEROS

Nesse vídeo podemos ver como os poríferos filtram a água para obter alimentos.

sábado, 30 de agosto de 2008

3o ano - aula 12 - OS PORÍFEROS

Os poríferos - representados pelas esponjas-do-mar - são animais aquáticos (maioria marinhos), fixos (sésseis), sem tecidos definidos nem sistema nervoso. O revestimento externo de seu corpo é feito por uma camada de células, os pinacócitos, interposto por porócitos, células perfuradas que formam os poros, permitindo a entrada de água com partículas alimentares e oxigênio. As esponjas são animais filtradores. Como não possuem boca nem cavidade digestória, a água contendo partículas alimentares entra pelos poros, chegando até o átrio ou espongiocele - cavidade principal das esponjas - revestida por células dotadas de colarinho e um flagelo, denominadas coanócitos, que por meio dos movimentos flagelares, promovem a circulação de água e capturam o alimento, que após serem fagocitadas pelos amebócitos (células parecidas com amebas), são digeridos e distribuídos para as outras células do organismo. A digestão nas esponjas, portanto é exclusivamente intracelular. Os restos alimentares, juntamente com a água são eliminados pelo ósculo - uma cavidade maior situada na parte superior do animal.

A sustentação das esponjas é fornecida por uma rede macia e flexível de espongina - filamentos protéicos de alta resistência. Além disso, no interior dessa rede de proteínas pode existir, em algumas esponjas, inúmeras espículas de calcário (carbonato de cálcio) ou de sílica (dióxido de silício), formando um esqueleto flexível.

As esponjas não possuem sistemas respiratório, circulatório ou excretor. As trocas gasosas e a eliminação de excretas ocorrem por difusão e são levados pela corrente de água para o ósculo.

A reprodução pode ser assexuada (brotamento ou regeneração de pedaços do corpo) ou sexuada, com formação de gametas e de larvas móveis (anfiblástula e parenquímula).



quinta-feira, 28 de agosto de 2008

2o ano - aula 12 - A SEGUNDA LEI DE MENDEL

Após concluir seus experimentos determinando a proporção obtida nos cruzamentos entre variedades de ervilhas, levando em consideração apenas uma característica por vez, Mendel continuou seus experimentos, verificando o resultados do cruzamento de dois carecteres ao mesmo tempo. O esquema abaixo ilustra os resultados de um dos experimentos de Mendel analizando o cruzamento entre ervilhas que produzem sementes amarelas e lisas com de ervilhas que produzem sementes verdes e rugosas, ambas de variedades puras (homozigóticas).


Em F1 (1a geração filial), 100% das ervilhas que nasceram produziram sementes amarelas e lisas. Esse era o resultado esperado por Mendel, já que ele sabia que as variedades amarela e lisa são dominantes sobre as variedades verdes e rugosas.

Em seguida, Mendel deixou que as plantas da geração F1 (plantas híbridas produtoras de sementes amarelas e lisas) se autofecundassem, e obteve em F2 (2a. geração filial) a seguinte proporção fenotípica:


  • 9/16 amarelas e lisas;

  • 3/16 amarelas e rugosas;

  • 3/16 verdes e lisas;

  • 1/16 verdes e rugosas.

A análise desses resultados mostra que a cor e textura da semente são caracteres independentes, isto é transmitem-se independentemente um do outro, como enunciou Mendel em sua Segunda Lei:

"Na formação dos gametas, o par de fatores responsável por uma característica separa-se independentemente de outro par de fatores responsável por outra característica."

A partir dos novos conhecimentos adquiridos, podemos hoje dizer: "os pares de alelos localizados em cromossomos não-homólogos separam-se independentemente na formação dos gamentas".

sábado, 23 de agosto de 2008

3o ano - aula 11 - O QUE SÃO OS ANIMAIS?

Os animais são organismos pluricelulares e heterótrofos, cujo zigoto, por mitoses, dá origem a uma massa celular, a blástula, a partir da qual se forma uma larva ou um embrião.

O heterotrofismo implica a busca de alimento no ambiente, o que, em geral, só é possível com a locomoção do animal. Muitas espécies aquáticas, no entanto, são fixas, conseguindo o alimento por mecanismos de filtração, por exemplo esponjas, ostras, microcrustáceos, lírios-do-mar etc.

A locomoção, uma característica marcante dos animais, é feita de várias formas, dependendo basicamente de uma ação muscular e da mobilidade de peças esqueléticas associadas aos músculos, especialmente nos artrópodes (insetos, crustáceos) e nos vertebrados.

Uma vez captado o alimento, ele deve ser ingerido por uma abertura bucal, digerido e seus produtos finais, absorvidos, fornecendo os nutrientes às células. Desse processo, os restos não-digeridos são expelidos pelos ânus; nas espécies de sistema digestório incompleto, sem ânus, eles são expelidos pela boca, caso dos cnidários (medusas, corais, anêmonas) e dos vermes platelmintos (planárias).

Das substâncias absorvidas, parte é usada na construção da matéria viva do organismo do animal e parte é desdobrada para fornecer a energia indispensável aos seus processos vitais. Assim, todas as células devem receber as substâncias energéticas a partir do sistema digestório, o que pode acontecer por uma simples difusão nos animais mais simples.

O desenvolvimento de um sistema de transporte especializado, o sistema circulatório, está relacionado ao aumento de volume corporal dos animais, pois por simples difusão as substâncias ou não antigiriam células mais internas, de massa corporal, ou se as atingissem, seria um processo muito lento e, portanto, ineficiente. Esse sistema geralmente também é o responsável pelo transporte dos gases respiratórios. Assim, o sangue atinge a intimidade dos tecidos, garantindo a troca dos gases com o meio exterior, através de um sitema respiratório. Em poucos grupos, como veremos nos insetos, o sangue não transporta os gases respiratórios. Entende-se, então, que ele deve manter taxas mais ou menos constantes das substâncias requeridas no metabolismo, suprindo as células de acordo com as sua necessidades a cada momento.

De que forma os produtos tóxicos nitrogenados (amônia, uréia e ácido úrico), resultantes do metabolismo celular, podem ser eliminados do organismo? Também através do sangue, filtrado ao circular por órgãos excretores que desembocam no meio exterior.

Os animais com nível de organização complexo apresentam os sistemas digestório, circulatório, respiratório e excretor. Mas esse conjunto de sistemas não se manteria em equilíbrio se não houvesse uma coordenação das suas múltiplas funções. isso foi resolvido com o desenvolvimento dos sistemas nervoso e endócrino. Este último exerce um controle de natureza química, por meio de ação de hormônios, enquanto o sistema nervoso age por meio de sinais elétricos, que são muito rápidos. Neste sistema estão incluídas estruturas sensoriais simples e complexos órgãos dos sentidos, que permitem aos animais uma percepção abrangente do meio que os cerca, possibilitando-lhes reagir prontamente e de forma adaptativa às modificações do ambiente.

Finalmente, não podemos esquecer que nos animais a reprodução sexuada sempre implica a produção de gametas (óvulos e espermatozóides), produzidos em órgãos especiais, as gônadas (testículos e ovários), que constituem o sistema reprodutor.


Fonte: Biologia, César e Sezar, 8a edição, 2005. Editora Saraiva, págs. 73-74.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

POLUIÇÃO EM PEQUIM E AS OLIMPÍADAS

Reportagem de Renata Falzoni e Tomaz Cavalieri sobre a poluição atmosférica em Pequim, sede das Olimpíadas de 2008 na China. Entrevista com o professor Paulo Saldiva, da USP e Lo Sze Ping do Greenpeace da China.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

1o ano - aula 12 - A POLUIÇÃO E OS POLUENTES

A poluição - seja ela do ar, da água, do solo ou do alimento - pode ser definida como o acréscimo de materiais ou de energia ao ambiente, em quantidades que causem uma alteração indesejável e que possa ameaçar a sobrevivência ou as atividades do ser humano e dos demais organismos. Ao fator que causa a poluição chamamos de poluente.


A poluição ambiental pode ser causada por fenômenos naturais, como as erupções vulcânicas; porém, ela aperece mais freqüentemente como resultado da atividade humana.


Na realidade, a poluição acompanha a civilização. Quase sempre, os poluentes são resíduos de atividades humanas essenciais, como a agricultura, a construção de casas, o transporte de pessoas e mercadorias, a atividade da indústira e a produção de resíduos biológicos, como urina e fezes. Muitas embalagens descartáveis - garrafas de plástico e latas de refrigerante, por exemplo - são consideradas poluentes, porque não sofrem decomposição: são denominadas não-biodegradáveis e se acumulam no ambiente, podendo permanecer nele por centenas de anos.


Todos os poluentes citados no parágrafo anterior são resíduos naturais, no sentido de que eles decorrem da atividade humana, e deverão aumentar à medida que a população cresce. Nesse caso, por que considerá-los poluentes?


São poluentes porque estão "fora do lugar". Em outras palavras, podem estar em excesso num lugar e em falta noutro. Um detrito é considerado poluente quando introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou então em quantidade superior àquela que o ecossistema suporta, causando o efeito indesejável de que falamos. Veja a seguir um exemplo.


Uma pequena quantidade de resíduos humanos, como fezes ou urina, quando jogada num grande lago, não chega a ser poluente; isso porque os decompositores do lago conseguem com facilidade transformar esses restos, sem desequilibrar o ambiente, que continua com suas características anteriores. Quando, porém, se jogam toneladas de esgoto todos os dias num rio, excede-se em muito a sua capacidade de "assimilação". As populações de bactérias, com muito alimento disponível, se multiplicam e passam a consumir grande parte do oxigênio dissolvido na água. Trata-se da eutroficação. As populações de peixes e de outros organismos que dependem de oxigênio podem se extinguir. A água fica turva, e acabam sobrando apenas bactérias anaeróbias, que produzem substâncias responsáveis pelo mau cheiro típico de um rio poluído.
Fonte: Biologia, César e Sezar, Págs. 439-440. Editora Saraiva.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

POR QUE BANANA NÃO TEM SEMENTES?

Se banana não tem sementes, como ela se reproduz? E aqueles pontinhos pretos dentro das bananas? O que são?
Essas são algumas das perguntas mais frequentemente realizadas pelos alunos e quase sempre mal respondidas pelos professores.


Para responder vamos recordar alguns conceitos de genética recentemente publicados neste blog.


No núcleo das células eucariontes estão presentes cromossomos e cada espécie possui determinado número que não costuma variar. Assim, por exemplo, a espécie humana possui 23 pares de cromossomos homólogos em cada uma de suas células (2n=46). Isso significa que nós temos 2 cópias de cada tipo de cromossomo, uma de origem materna e a outra de origem paterna. Organismos que possuem pares de cromossomos homólogos em suas células são chamados diplóides.


Alguns organismos, como a levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisae) possuem somente uma cópia de cada tipo de cromossomo em suas células (n=16). Nesse caso dizemos que esses organismos são haplóides.


Bananeiras são triplóides. Isso significa que cada célula da bananeira possui três lotes de cromossomos homólogos (célula 3n). Em plantas a poliploidia (presença de vários lotes de homólogos numa única célula) é bastante comum, e como plantas poliplóides costumam ser maiores do que as diplóides normais, costumam ser preferidas por agricultores.


Nas bananeiras, a triploidia afeta a formação dos esporos. Sabemos que em vegetais a meiose deve ocorrer para que os esporos (os grãos de pólen são os esporos masculinos e os megásporos no interior dos óvulos são os esporos femininos) se formem. Durante a primeira divisão meiótica deve ocorrer o pareamento dos cromossomos homólogos para que se separem. Em células triplóides não é possíel ocorrer esse pareamento, e portanto não ocorre a formação de esporos, impedindo a fecundação e consequente desenvolvimento de sementes. É por isso que a banana não tem sementes.


Ah! Como as bananeiras se reproduzem sem sementes? A reprodução das bananeiras se faz de maneira assexuada, por propagação vegetativa. Para plantar uma nova bananeira é necessário cortar um pedaço da bananeira e enterrá-la.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

OS FALSOS FRUTOS

Por definição, fruto é o resultado do desenvolvimento do ovário da flor após a fertilização.

Em algumas espécies outras partes da flor crescem depois da fecundação e podem tornar-se comestíveis. Essas partes são denominadas pseudofrutos.


O caju é um exemplo de pseudofruto, pois sua parte suculenta e comestível origina-se do desenvolvimento do pedúnculo da flor. Seu verdadeiro fruto é a parte dura em forma de feijão em cujo interior está a castanha-de-caju que é sua semente.


A maçã e a pêra são outros exemplos de pseudofruto. Suas partes suculentas e comestíveis se originam do desenvolvimento do receptáculo floral. O fruto verdadeiro é a parte central endurecida, dentro do qual se localizam as sementes.


No morango a parte suculenta e comestível também se origina do desenvolvimento do receptáculo, porém como a flor do morango possui vários ovários, o desenvolvimento de cada ovário produz um frutículo, que é cada um dos pequenos pontos escuros localizados na superfície do morango.


Já o abacaxi é uma infrutescência, pois originou-se a partir de várias flores reunidas em uma inflorescência. cada "olho" na superfície do abacaxi corresponde a um fruto, que estão fundidos em torno de um caule (miolo). O figo é um outro exemplo de infrutescência, pois trata-se de uma estrutura oca com pequenos frutos no seu interior.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

REFLITA SOBRE SEUS VALORES E MUDE SUAS ATITUDES

Este sim é um comercial de tv que merece ser visto. É para pensar no conteúdo desse vídeo e começar a mudar nossas atitudes.

Abraços a todos.


NOVO VISUAL

Pessoal! Acabei de mudar o visual do blog. Escrevam dizendo o que acharam. Deixem as suas opiniões e sugestões.
Valeu!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

1o ano - aula 11 - EVOLUÇÃO DA VEGETAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica já foi a segunda massa florestal do Brasil. Estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, em 1500, ela ocupava cerca de um milhão de quilômetros quadrados, o que corresponde a 12% do território nacional. Mais de noventa por cento dela, porém, já foram eliminados. Mesmo assim, a Mata Atlântica destaca-se por sua biodiversidade. Estima-se que nesse ecossistema existam cerca de 250 espécies de mamíferos, 340 de anfíbios, 1023 de aves e cerca de 20000 espécies de árvores, além das milhares de espécies de insetos e outros invertebrados.
As principais ameaças à Mata Atlântica são o desmatamento, o uso intensivo do solo, a expansão urbana, a extração de palmito, a caça e o comércio de animais e plantas nativas, a introdução de espécies exóticas e o turismo.

domingo, 10 de agosto de 2008

2o ano - aula 11 - ALGUNS CONCEITOS EM GENÉTICA

  • Gene - Porção de DNA cromossômico capaz de determinar a síntese de uma proteína. O tipo de proteína a ser formada depende do código estabelecido pela sequência de bases que o gene (DNA) possui.
  • Genes alelos - Genes que ocupam posições correspondentes em cromossomos homólogos (que ocupam o mesmo lócus gênico em cromossomos homólogos).
  • Lócus gênico - Local do cromossomo onde cada gene se situa. Cada cromossomo pode abrigar inúmeros genes.
  • Cromossomos homólogos -Par de cromossomos - um de origem paterna e outro de origem materna - de mesma morfologia e mesmos lócus gênicos, que se emparelham durante a meiose. Na espécie humana, as mulheres Tem 23 pares de cromossomos homólogos e os homens, apenas 22 pares, uma vez que o cromossomo X não é homólogo do Y, a não ser numa pequena região.
  • Linhagem - Conjunto de indivíduos que descendem de um ancestral comum.
  • Linhagem pura - Quando os descendentes manifestam sempre um mesmo aspecto para o caráter estudado, isto é, não exibem variações ao longo das gerações.
  • Genótipo - É a constituição genética de um indivíduo para determinado caráter.
  • Fenótipo - É a manifestação do genótipo no indivíduo. São as características que se manifestam em um indivíduo, quer sejam elas de ordem morfológica ou fisiológica.
  • Homozigotos - Indivíduos que apresentam um par de genes alelos iguais para um determinado caráter (AA ou aa).
  • Heterozigotos ou híbridos - indivíduos cujos genes alelos são diferentes (Aa).

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

3o ano - aula 10a - ANGIOSPERMAS: FRUTOS

Como vimos, após a fertilização, o óvulo se desenvolve dando origem à semente e o ovário ao fruto. Os frutos, quando maduros, são constituídos por pericarpo e semente.

O pericarpo possui três partes:
  • pericarpo - revestimento externo do fruto;

  • mesocarpo - porção intermediária do fruto e às vezes carnosa e suculenta;

  • endocarpo - porção interna e às vezes endurecida (caroço).




Classificação dos frutos

Os frutos podem basicamente ser classificados em dois grupos:


  • carnosos - dotados de pericarpo suculento e normalmente comestíveis.

  • secos - possuem pericarpo seco envolvendo a semente.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

1o ano - aula 10a - OS MOTIVOS E AS CONSEQUÊNCIAS DA EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA SOBRE A BIOSFERA

O tamanho de uma população depende fundamentalmente de dois fatores: taxa de natalidade e taxa de mortalidade. No passado, a resistência ambiental foi muito maior do que hoje: doenças, fome, guerra e epidemias resultavam numa taxa de mortalidade bem alta. No entanto, os avanços da medicina e das condições de nutrição reduziram essa taxa: as pessoas vivem mais hoje do que antigamente. O crescimento das populações, atualmente, parece estar muito mais ligado a uma diminuição da mortalidade do que a um aumento na taxa de nascimentos, embora essa se mantenha relativamente alta nos países em desenvolvimento.
O crescimento acelerado das populações humanas representa um impacto considerável sobre nossa biosfera. Resumidamente, iremos discutir por quê.
  • O aumento populacional leva a uma maior demanda de alimento; a agricultura, portanto, exige áreas cada vez maiores. Derrubam-se as florestas, e muitas espécies desaparecem. O solo de regiões de matas, que geralmente não se presta ao plantio extensivo, se degrada e é abandonado. Pode ocorrer desertificação.
  • Há maior demanda por produtos industrializados, implicando, portanto, maior consumo de energia: mais hidrelétricas são construídas, mais combustíveis são queimados, e aumentam os níveis de poluição.
  • São produzidos mais resíduos de todos os tipos, como o esgoto doméstico, que podem ser jogados nos rios ou nos mares, comprometendo os ecossistemas. Parte do lixo, como alguns tipos de plásticos, não se recicla, e se acumula no ambiente.
  • Recursos como o petróleo e vários produtos minerais tendem a esgotar-se mais rapidamente. A água doce, por causa da poluição e do desmatamento, fica cada vez caro. Os mares, que pareciam fontes inesgotávis de alimento, tornaram-se de repente muito "pequenos". Como a poluição compromete as cadeias alimentares, a pesca está declinando em várias regiões.
QUAIS SÃO AS SOLUÇÕES?

O problema, na verdade, não está apenas no aumento das populações, mas também no modelo de desenvolvimento que escolhemos, na forma como administramos os recursos, no desperdício, nas técnicas de cultivo, no nível de poluição das indústrias e dos carros.
Ainda que conseguíssemos alterar o modelo de desenvolvimento, haveria um limite à quantidade de pessoas que a biosfera consegue suportar. Não sabemos qual é esse limite. E talvez não seja prudente tentar descobrir-lo na prática, porque poderemos chegar a um ponto sem retorno. Você se lembra da curva de crescimento em formato de J? Ela mostra claramente o destino de uma população que cresce de forma descontrolada, esgotando as possibilidades do ambiente.

A decisão de controlar a natalidade deve ser tomada pelos povos de forma consciente, após muito esclarecimento e discussão. Que tipo de planeta queremos para nós e para nossos filhos? A melhor solução, nesse caso, é a educação, para que as pessoas tomem as decisões corretas sobre suas vidas e a de seus descendentes.

Fonte: Biologia - César e Sezar, págs. 438-439, Editora Saraiva

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

3o ano - aula 10 - ANGIOSPERMAS

É o grupo mais complexo entre os vegetais. As angiospermas como a mangueira, a laranjeira, o ipê, e as orquídeas, possuem sementes dentro de frutos. São as plantas com o maior número de espécies e de indivíduos, ocupando o maior número de habitats.


A estrutura relacionada com a reprodução sexuada é a flor. A flor completa das angiospermas tem uma haste (pedúnculo) que termina em uma base (receptáculo), na qual se prendem folhas modificadas: as externas são as sépalas (cujo conjunto constitui o cálice); as internas são as pétalas (cujo conjunto forma a corola). Sépalas e pétalas envolvem as estruturas reprodutoras, que também são folhas modificadas.


Os estames compõem o androceu e correspondem às estruturas masculinas da flor. Cada estame tem um filete, em cuja extremidade livre se prende a antera, na qual são formados os grãos de pólen.


Gineceu é a estrutura feminina da flor. constituída por um conjunto de folhas modificadas denominadas carpelos ou pistilos. O pistilo possui uma extremidade livre - o estigma -, à qual se aderem os grãos de pólen, e uma base, o ovário. o estigma e o ovário estão ligados pelo estilete.

O transporte do grão de pólen até a parte feminina de uma flor chama-se polinização. A polinização pode ser feita pelo vento (anemofilia), por insetos (entomofilia), por pássaros (ornitofilia) ou por morcegos (quiropterofilia).


Após a polinização, o grão de pólen germina, formando o tubo polínico. O gameta masculino forma-se no tubo polínico e ao atingir o gameta feminino no óvulo, ocorre a fertiliza-o. O ovário, então, desenvolve-se e dá origem ao fruto; os óvulos também se desenvolvem e formando as sementes.


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

POR QUE AS SEMENTES DE ERVILHAS PODEM SER LISAS OU RUGOSAS?

Olá turmas dos segundos anos da manhã.

Terça feira voltarei a falar sobre as ervilhas de Mendel. Falando nisso, vocês sabem porque algumas ervilhas são lisas enquanto outras são rugosas?


As sementes reservam substâncias nutritivas para o embrião germinar. Sementes lisas de ervilhla, acumulam moléculas de amido grandes, enquanto que as sementes rugosas não conseguem produzir amido, produzindo sacarose em seu lugar.


Como a sacarose é solúvel em água, as sementes rugosas acumulam grande quantidade de água no seu interior, pois nessas sementes a pressão osmótica é maior. Nas sementes lisas não há água em excesso, pois o amido não é solúvel em água.


Quando as sementes amadurecem, elas perdem água e secam. Como as sementes rugosas tinham água em excesso, a perda de água as tornam enrrugadas, o que não acontece com as lisas, pois nessas sementes a perda de água é bem menor.


Agora que você já sabe porque existem sementes lisas e rugosas, deixe um comentário dizendo o que achou!


Um grande abraço e até terça-feira.