A atividade humana produz resíduos. Quando líquidos, esses resíduos constituem o esgoto; quando sólidos, o lixo. Tanto o esgoto como o lixo podem ter origem industrial ou domiciliar.
Nas cidades grandes, a coleta e a destinação do lixo coletado representam um imenso desafio. No Brasil, por exemplo, são produzidas 250 mil toneladas de lixo por dia, ou seja, 90 milhões de toneladas por ano.
A destinação do lixo pode ser variada. Veja algumas estatísticas referentes ao Brasil:
- A maior parte do lixo coletado - 75%, mais ou menos - é depositada em lixões, a céu aberto, sem nenhum tratamento, podendo gerar vários problemas, como gases e mau cheiro, e servir de criadouro de insetos e animais que podem transmitir doenças.
- Uma porção menor - cerca de 23% - é colocada em aterros sanitários. Neles, o lixo é jogado sobre uma camada impermeável, que impede a penetração de líquidos que possam contaminar o lençol subterrâneo. O lixo é esparramado e compactado por tratores, sendo coberto depois por uma camada de terra. Isso evita o mau cheiro e a proliferação de insetos e ratos.
- Apenas 1% do lixo coletado é incinerado, isto é, queimado, reduzindo-se a cinzas, com a eliminação de vapor de água e gases. Os incineradores contam com filtros, que retêm os gases nocivos. A energia liberada pela queima pode ser utilizada, enquanto as cinzas podem vir a se constituir em fertilizantes para a agricultura. A vantagem da incineração, além disso, é dispensar grandes áreas, como as exigidas pelos aterros sanitários ou lixões.
Fonte: Biologia, César e Sezar, 7a edição, págs 453-54, Ed. Saraiva. 2005
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